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A mostrar mensagens de dezembro, 2015

Sherlock Sherlock

Factores que atrasam reviews : Natal e respectivos preparativos, notícias sobre novos empregos e respectivas burocracias, ginásio e cansaço resultante. foto pelo rei dos gatos, com colaboração do Gonzo the Great Os livros em atraso são todos eles da mesma série, portanto por que não escrever as reviews todas juntas? The Sign of Four Logo no início deste livro aprendemos o que Sherlock faz para passar o tempo quando não tem problemas alheios para ocupar a cabeça: Sherlock Holmes took his bottle from the corner of the mantelpiece and his hypodermic syringe from its neat morocco case. With his long, white, nervous fingers he adjusted the delicate needle, and rolled back his left shirt-cuff. For some little time his eyes rested thoughtfully upon the sinewy forearm and wrist all dotted and scarred with innumerable puncture-marks. Finally, he thrust the sharp point home, pressed down the tiny piston, and sank back into the velvet-lined arm-chair with a long sigh of sat

A Study in Scarlet

Spoiler : neste livro não é dito “elementar, meu caro Watson”. Há cerca de um ano comprei um set com os cinco primeiros livros do Sherlock Holmes, e vou-me agora dedicar à sua leitura. As capas são todas horrorosas saídas da série da BBC que nunca vi, mas a diferença de preços entre as edições era abismal, portanto decidi-me por estas mesmo. Tenho tantos livros que não quero saber se alguns não são bonitos. É uma leitura tremendamente interessante, fácil e empolgante. Ao contrário de um jogo de Cluedo, não temos todas as personagens reunidas numa sala enquanto Sherlock Holmes deduz quem foi o criminoso; neste caso, o mais famoso residente de Baker Street (a seguir, quiçá, ao Madame Tussauds) ajuda a Scotland Yard num crime que parece, tanto aos inspectores como ao Dr Watson e, diria, ao leitor, bastante complexo e com muitas pontas soltas – cinza de cigarro, pegadas de cavalo, mau hálito num cadáver – mas que para Sherlock Holmes faz imenso sentido e é de resolução ráp

Two for One

Todas as minhas reviews estão horrendamente atrasadas porque é Dezembro e só quero estar na cama e embrulhar prendas de natal e ver os filmes do Harry Potter com o meu amor e fazer aulas de bunda. Portanto, aqui vão dois em um (e só não são três porque, como verão no post seguinte, quando quer que apareça, esse livro precisa do seu próprio espaço, ou pelo menos de o partilhar com outras leituras). Freakonomics , de Stephen J Dubner e Steven Levitt Há muito, muito tempo que tinha curiosidade acerca deste livro. Comprei-o no Aeroporto de Gatwick e foi um negócio simpático, embora tenha dormido na viagem ao contrário da maioria das pessoas que compram livros em aeroportos. Economia é uma ciência maravilhosa, e a que mais me fascina dentro das ciências sociais porque se baseia tanto em números – e, ao mesmo tempo, é possível fazer um curso inteiro sem pegar em matemática (se bem que no meu mestrado demos derivadas). Tudo é política, tudo é instituições, tudo é economia;

Men Without Women

Desilusão, em geral. Adoro o Hemingway, mas a maioria destas histórias foi aborrecida. Destaco, pela positiva,  Hills Like White Elephants  e Ten Indians , mas a restante parte das histórias é medíocre. “My heart’s broken,” he thought. “If I feel this way my heart must be broken.” After a while he heard his father blow out the lamp and go into his own room. He heard a wind come up in the trees outside and felt it come in cool through the screen. He lay for a long time with his face in the pillow, and after a while he forgot to think about Prudence and finally he went to sleep. When he awoke in the night he heard the wind in the hemlock trees outside the cottage and the waves of the lake coming in on the shore, and he went back to sleep. In the morning there was a big wind blowing and the waves were running high up on the beach and he was awake a long time before he remembered that his heart was broken. 2/5 Podem comprar esta edição aqui .

12 Years a Slave

Às vezes passamos semanas inteiras a ajudar outras pessoas a fazer o seu trabalho, a fazer o trabalho de outras pessoas, a estudar para arranjar um trabalho melhor, a explicar a pessoas sobre o que é que o seu trabalho é. E as reviews ficam por fazer. Sem ter ainda visto o filme (está gravado na box ), e sabendo que era uma história real, confesso que não sabia ao certo o que esperar. Solomon Northup era um homem negro livre, cidadão do estado de New York, nuns Estados Unidos em que o Sul ainda era esclavagista e o Norte já não. Foi enganado a pensar que lhe iam dar um trabalho como violinista, foi raptado (assim, quem o vendia posteriormente tinha lucro total, pois não o tinha de ter comprado a ninguém), e ficou doze anos maioritariamente sob a posse de "donos" muitas vezes terríveis, sem ver a sua família e sem a poder contactar. Eu não sabia que houvera essa dualidade, em que negros podiam ser cidadãos livres em certos pontos do país, e que havia esses raptos