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Madrid

Há melhores recuerdos que livros?


E há melhor maneira de aprender e reforçar conhecimentos de línguas que a ler?

Comprado (e regateado) na feira de livros usados da Calle Cuesta de Moyano, a Historia de una gaviota y del gato que le enseño a volar. Li-o há mais de dez anos, emprestado da biblioteca da escola (há bem mais de dez anos, agora que faço as contas relativamente ao ano em que efectivamente saí da escola...). Lembro-me de ter falado sobre o livro com uma colega do meu antigo trabalho durante um pequeno almoço, e desde aí que me estava em nova wishlist.

Na Casa del Libro da Gran Vía, com maravilhosas estantes que deslizam para revelar mais estantes por trás (o que se torna um pouco frustrante quando - e era o caso - se quer ver precisamente as estantes por trás, os livros de bolso de autores espanhóis e sul-americanos, e se tem de estar a puxar estantes e mais estantes), vieram El Túnel e Pedro Páramo, ambos livros de teor mais "sombrio", o último dos quais terá inspirado García Márquez.

E por falar em García Márquez, da livraria La Central, na Plaza Callao, El General en su Laberinto. Longe de ser a sua obra mais conhecida, é uma ficção sobre os últimos dias de Simón Bolívar que me desperta há vários anos uma curiosidade intensa.

Ficaram por lá alguns outros desejos, devido à sua dimensão e ao facto de não ter bagagem de porão (prefiro esperar pela banca do El Corte Inglés na Feira do Livro, uma outra viagem a Salamanca ou até mesmo por descontos da Wook): Rayuela, de Cortázar, e Travesuras de la niña mala, de Vargas Llosa. Ficaram também na lista Juan Marsé, Almudena Grandes e Pedro Calderón de la Barca.

Resumo: comprei livros em espanhol, nenhum deles de um autor espanhol.

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