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A mostrar mensagens de agosto, 2023

2023 | Julho

Se eu pensava que nenhum mês iria superar a lentidão e falta de produtividade de Junho, estava enganada. Comprados & Recebidos Recebi o vol. 8 de Os Mauzões , gentilmente cedido pela Porto Editora, e apressei-me a comprar o vol. 7 em falta. Dia 31, recebi a visita da querida Patrícia Costa para entregar os vols. 3 e 4 das Crónicas de Enerelis . Podemos quase entender que Julho foi o mês da contenção pré-férias (estas, infelizmente só nos finais de Agosto), nas quais se avizinha muita compra em modo quase turístico (espero ter maravilhosas coisas para contar em Setembro!). Lidos Li cerca de metade de Les lendemains , de Mélissa da Costa (o que foi traduzido recentemente para português, mas no original), O Anibaleitor , de Rui Zink e Sharp Objects , de Gillian Flynn, leitura incentivada pela série da HBO. Também encaixei, ainda antes do fim do mês, o vol. 7 de Os Mauzões , de Aaron Blabey. Nada de muito literário (referência a apanhar no podcast , que vos convido a ouvir). Outros Pod

Fora da Estante S02 E07

O sétimo episódio da segunda temporada, assim denominada não só pelo hiato de ano e meio, mas pelo novo molde. Podem comprar aqui os livros mencionados: O Alienista, de Machado de Assis | disponível em  português O Anibaleitor, de Rui Zink | disponível em português Da certeza, de Ludwig Wittgenstein | disponível em  português Sharp Objects, de Gillian Flynn | disponível em inglês | disponível em  português Memórias do Subterrâneo, de Fyodor Dostoevsky | disponível em  português Les Lendemains, de Mélissa da Costa | disponível em francês | disponível em  português Disponível no  Spotify  na  Apple  e  noutras plataformas . O próximo será, como o ouvinte atento saberá, no primeiro Sábado de Setembro.

The Door

The Door , de Magda Szabó, foi lido para o #womenintranslation de 2022, que é como quem diz Agosto do ano passado. Sim, estamos nesse ponto. Não sabia exactamente ao que ia quando comecei este livro, no qual uma escritora, chamada Madga, é a narradora, e começa por confessar a sua culpa na morte de uma outra mulher, Emerence. Há toques de auto-ficção, quiçá não-ficção nesta obra, a começar pelo nome e ocupação da narradora, mas também outros detalhes biográficos, o marido também escritor, a obra de ambos em tempos banida pelo governo, agora libertada. Face à possibilidade de voltar a escrever, Magda percebe a necessidade de ter ajuda no trabalho doméstico, sendo-lhe imediatamente dado o nome da maior confiança de todo o bairro: Emerence, uma senhora octagenária que limpa, cozinha, varre a neve no inverno, recebendo as suas poucas amigas para chá na entrada da sua pequena casa, da porta da qual ninguém, sem ser ela, passa. É Emerence que decide para quem irá trabalhar, não aceitando tod