Ainda na luta da poesia. (honestamente? Já estive mais longe de desistir) Golgona Anghel chamou-me a atenção quando li o seu poema Vim porque me pagavam, que pertence a um livro com o mesmo nome. Procurei esse livro na Mariposa Azual, na Feira de Poesia de Campo de Ourique, em Março, mas sem sucesso. Estava esgotado, a autora é agora editada por outra editora, etc. Quiçá um dia. Decidi, assim, passar para este título, mais recente, do qual já tinha reunido algumas, boas, opiniões. Golgona Anghel é de origem romena, mas está radicada em Portugal há muitos anos. A sua poesia, tal como muita da que se escreve e se faz actualmente, tem pouca estrutura - ou terá uma estrutura original, talvez. As temáticas são quotidianas, críticas da sociedade, demonstrando uma ironia e um humor fortemente agressivos. Devia escrever coisas mais divertidas, entreter as massas. Evitar, ao menos, cenas tristes, mudar de roupa uma vez por mês. Podia, decerto, afastar-me, sair do ...