Já aqui tinha falado do vol. 1 do mangá que inspirou um anime clássico que adorei ver. Rumiko Takahashi é, segundo compreendo, um nome de peso no manga, tendo escrito várias séries clássicas e muitíssimo apreciadas, como InuYasha . Também há cá em casa alguns volumes de Maison Ikkoku , nos quais ainda não peguei, porque gosto de me dedicar, se possível, a uma série de cada vez (embora também esteja a ler Sailor Moon ). Urusei Yatsura é uma narrativa episódica sobre as aventuras do adolescente mulherengo Ataru e a sua noiva alienígena acidental, Lum, que tem mais destaque neste segundo volume que no anterior, agora que ela se mudou definitivamente, de armas e bagagens, para a casa de Ataru. O humor nesta obra é ridículo de uma forma boa - Ataru é azarado para além do que poderia ser normal, os múltiplos personagens são variados, únicos e necessários. Nunca nada é aborrecido. Algo que se destaca, para mim, neste volume, é a introdução de Shotaru Mendo, um dos personagens centrais no an
O que posso dizer sobre Hamlet que não tenha já sido dito? Apesar de já ter lido algumas peças de Shakespeare, não tinha lido ainda esta quando li Hamnet , de Maggie O'Farrell ; foi, portanto, para mim, uma sequência lógica de leitura. Hamlet começa, de certa forma, como uma tragédia clássica de vingança; a história de um jovem (possivelmente trintão, na verdade) príncipe que procura vingar-se do homicídio do seu pai. Muito de Hamlet nos é familiar: a podridão do reino da Dinamarca, o monólogo sobre o que é ser, o método na loucura, a narrativa base do Rei Leão. Temos ainda Ophelia, o interesse romântico de Hamlet, o príncipe trintão que está no castelo de Elsinore em férias da escola (questiono e invejo ao mesmo tempo), que eu conhecia apenas da pintura do John Everett Millais. What piece of work is a man, how noble in reason, how infinite in faculties, in form and moving, how express and admirable in action, how like an angel in apprehension, how like a god! The beauty of the