Estou a publicar esta opinião já muito após o hype editorial por cá (li a obra em Junho). Sabrina foi a primeira novela gráfica a ser nomeada para o Man Booker Prize, e diria que é esse o factor que cativa muitos leitores. Conhecemos Sabrina, a personagem que dá título ao livro, a tomar conta dos gatos dos pais, a conversar com a irmã. Um dia, Sabrina sai de casa e não volta. Ou seja: uma mulher desaparece; a irmã dela entra em luto; o ex-namorado dela decide contactar um antigo colega da escola, muda-se subitamente para casa dele, ouve rádio, procura um gato, dorme, vive praticamente num coma emocional; o amigo da escola, um pai divorciado, não sabe se há de lutar pela família, ou pela sua carreira. Muito do livro é cinzento, tem demasiadas palavras, personagens desenhados de forma simplista e demasiado semelhante, tornando-o difícil de ler. É deste modo que acompanhamos um programa de rádio que trata de teorias da conspiração, que vemos personagens parados no cor