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A mostrar mensagens de agosto, 2022

literatura para os mais pequenos

O Bárbara Reviews Books foi selecionado pela editora educativa Twinkl a indicar um livro para as crianças lerem. Para saber qual foi a minha sugestão, leia o artigo sobre literatura para os miúdos publicado no blog da editora .

Tiny Pretty Things

Desculpe-me o leitor mais snob  que aqui vier parar, mas eu às vezes preciso de ler algo mais simples. Na verdade, inicialmente, queria ler um livro sobre ballet , por ser uma arte que desperta o meu interesse. Escolhas mais interessantes teriam sido Astonish Me , de Maggie Shipstead, ou o clássico infantil que nunca li, Ballet Shoes , de Noel Streatfeild (sabem que está em wishlist , não sabem?), é certo; mas tendo visto a série da Netflix  (que não recomendo), achei interessante começar por  Tiny Pretty Things , de Sona Charaipotra e Dhonielle Clayton, achando que sabia exactamente ao que ia. Essa expectativa acabou por ser defraudada, em vários aspectos, pois além de alguns nomes de  alguns personagens, e do contexto da academia de ballet , a série não aproveita muito do material do livro, extrapolando dos eventos do livro, e dando personalidades mais absurdas/adultas aos seus protagonistas. Não quero, com isto, dizer que o livro é bom. Acho que teria gostado com 14 anos, não obstan

The Sense of an Ending

Yes, of course we were pretentious - what else is youth for? Tony Webster, narrador deste livro (o meu primeiro de Julian Barnes) narra-nos, aqui, a história da sua vida - agora que a vida que lhe resta é menos que aquela que já passou -, reflectindo na banalidade da mesma. Interligando o tempo presente com o passado cerca de 30-40 anos antes, nos tempos de escola, faculdade e início de juventude, rapidamente nos apercebemos que Tony, como vários outros, é um narrador não confiável, mas por um motivo diferente da maioria dos narradores não confiáveis que a literatura nos costuma apresentar. À medida que recorda e regista a sua vida, Tony apercebe-se que se lembra apenas daquilo que se "treinou" para lembrar, que há coisas que recalca, reprime, que definem ou poderiam mudar a sua auto-imagem - vai-se apercebendo que a forma como se lembra de vários eventos pode não só ser unilateral, por poder ter sido interpretada de forma díspare pelos outros intervenientes, como do facto qu