Será possível falar deste livro sem incorrer num discurso quase tão longo quanto o mesmo? Anna Karenina é um livro que habitava o meu imaginário há vários anos, a minha lista do Goodreads há cerca de doze, e as minhas estantes há quatro. Faço algo frequentes piadas sobre livros grandes e escoliose (que, efectivamente, tenho), e decidi novamente que o facto de trabalhar em casa, não obstante me roubar o tempo do autocarro para a leitura , me facilita a leitura de livros maiores sem prejudicar as minhas costas. E, após ouvir algumas pessoas dizer que Anna Karenina é essencial; após ver a Rory Gilmore de 16 anos a partilhar o livro com o Dean (odeio o Dean); após muito debate interno, foi desta que peguei no livro. A leitura não foi seguida, mas sim intermitente com outras obras, por motivos vários - salas de espera, praia, mood geral -, mas foi uma experiência agradável e recomenda-se. Comecemos pelo início. Happy families are all alike; every unhappy family is unhappy in its own way É