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Ariel

Sempre fui fã da Sylvia.


Mas, ainda assim, não são todos os livros que se podem declarar um novo favorito ao quarto poema (e eu que nunca fui grande fã de poesia: gostei do The Raven, de resto acho a poesia do Poe fraca e prefiro os contos; gostei do Leaves of Grass; adoro a Sylvia Plath. De resto não gosto ou não conheço, e aceito recomendações).

Naked as paper to start

But in twenty-five years she’ll be silver,
In fifty, gold.
A living doll, everywhere you look.
It can sew, it can cook,
It can talk, talk, talk.

It works, there is nothing wrong with it.
You have a hole, it’s a poultice.
You have an eye, it’s an image.
My boy, it’s your last resort.
Will you marry it, marry it, marry it.
--- The Applicant

Li o The Bell Jar, depois os diários, depois o Winter Trees e o The Colossus. Conheço poemas vários, conhecia vários deste volume, mas são sempre imagens perturbadoras, inquietantes e agressivas, distantes de um Mad Girl's Love Song. É difícil não pensar no seu suicídio e no seu estado mental quando escreveu estes poemas, mas é também fácil concentrar no génio e na criatividade por detrás deles.

O God, I am not like you
In your vacuous black,
Stars stuck all over, bright stupid confetti.
Eternity bores me,
I never wanted it.
 --- Years

E de resto fica este vídeo de uma leitura da própria Plath do Lady Lazarus, que é incrível:



5/5

Podem comprar outra edição aqui, ou em português aqui.

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