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English as She Is Spoke

Século XIX. Pedro Carolino, não sabendo falar inglês, decidiu escrever um phrasebook nessa mesma língua. Como bom português, o Pedro era claramente adepto do desenrascanço: pegou num livro português-francês legítimo, de um tal José da Fonseca (que não tem mais nada a ver com este livro, mas que é ainda assim creditado como co-autor), e num dicionário francês-inglês. Daqui saiu um clássico do humor não-intencional, todo um legado de piadas de ignorância linguística, e quiçá a causa dos fracos conhecimentos de inglês de toda uma Nação:


Alegadamente, o Mark Twain, que tinha um óptimo sentido de humor, gostava muito deste livro: Nobody can add to the absurdity of this book, nobody can imitate it successfully, nobody can hope to produce its fellow; it is perfect, it must and will stand alone: its immortality is secure. É um livro dividido em várias partes: vocabulário, frases comuns, diálogos úteis (corridas de cavalos, estudos de francês, idas ao alfaiate, passeios na cidade), anedotas prontas para contar em companhia anglófona. Não há muito a acrescentar à citação de Mark Twain, mas ficam algumas das Familiar Phrases, umas compreensíveis como traduções directas de expressões, e outras... nem por isso:

Dress your hairs.
These apricots and these peaches make me and to come water in the mouth.
To morrow hi shall be entirely (her master) or unoccupied.
Dry this wine.
He burns one's self the brains.
He is valuable his weight's gold.
It must never to laugh of the unhappies.
Help-to a little most the better your terms.

5/5 pelo nível de absurdo

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