Heaven has no rage like love to hatred turned, Nor hell a fury like a woman scorned , segundo uma peça do William (não Shakespeare) Congreve que nunca li. Os protagonistas, Jason e Medea, eram-me já conhecidos de um filme que costuma dar na Páscoa mas onde não entra o Charlton Heston. Nesse filme, porém, e ao contrário desta peça, Medea era uma personagem secundária. Euripides pega na história no ponto em que eles são já casados e pais de dois filhos. Jason decide abandonar Medea pela filha do rei lá do sítio. Ela fica, obviamente, furiosa, relembrando as juras que ele lhe tinha feito e o facto de ter matado o seu irmão e abandonado a sua família e terra por causa dele. Depois disso, Creon, o rei lá do sítio, vai falar com ela para a expulsar das suas terras. Ostracizada - sem jóias, carro (por acaso nem por isso, que no fim vai-se ver e tem uma carruagem com DRAGÕES), casa -, Medea não aceita tão bem como Ágata ficar só com os filhos, para quem Jason tinha planos que roçavam ...