O meu segundo (!!) García Márquez, e espero que o último numa tradução portuguesa. Este é um livro sobre uma pequena cidade, Macondo, fundada pelos Buendías, uma família que acompanhamos ao longo de várias gerações, através de nascimentos, mortes, casamentos, guerras, ciganos, bananas, dilúvios, e na qual toda a gente tem o mesmo nome: Por seu lado, Úrsula não conseguiu disfarçar um vago sentimento de contrariedade. Na longa história da família, a obstinada repetição dos nomes tinha-lhe permitido tirar conclusões que lhe pareciam determinantes. Os Aurelianos eram retraídos mas de mente lúcida, ao passo que os Josés Arcadios eram impulsivos e empreendedores, mas marcados por um signo trágico. É que nem os russos são tão confusos. O livro conta com vários acontecimentos e comportamentos bizarros: José Arcadio Buendia faz longas investigações científicas incitadas por Melquíades, cigano itinerante que a certa altura ressuscita, e acaba atado a um castanheiro; a sua esposa vive...