Da autoria de Mário Zambujal (autor da Crónica dos Bons Malandros, o qual nunca li).
Primeiro as Senhoras tem como premissa o relato de um homem a um inspector acerca do seu rapto, de modo a compreender e desvendar o crime. Quem teria encarcerado Edgar durante nove dias?
Premissa interessante, portanto, mas desenvolvimento que deixa, na minha opinião, muito a desejar. Entre neologismos inventados a partir de outros estrangeirismos (flechebeque, dupléquece, ou pior, pâzele, eu horrorizada a desvendar cada palavra inventada), o narrador não passa de um misógino que inventa porcaria acerca do rapto e consegue encaixar histórias das suas várias mulheres pelo meio, num monólogo.
A parte que mais me despertou a atenção foi uma menção a um telemóvel, que me levou a descobrir que, apesar dos nomes (Gilberta? Renata Emília?), das referências datadas, e do sexismo latente, isto foi escrito em 2006 e não nos anos 80.
A parte que mais me despertou a atenção foi uma menção a um telemóvel, que me levou a descobrir que, apesar dos nomes (Gilberta? Renata Emília?), das referências datadas, e do sexismo latente, isto foi escrito em 2006 e não nos anos 80.
Entretém, mas não é suficiente, tendo rolado os olhos no final.
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