"Qual é a distância a que se pode estar de alguém sem dar a entender que não se quer distância nenhuma?" Raquel tem 16 anos e vive numa pequena cidade no Norte de Portugal. Costuma passar o seu tempo com os seus amigos, Luísa e Fred, e tem um namorado, Miguel, com o qual não tem passado tanto tempo. Um dia, Raquel repara na Pardalita, que começa a observar à distância, sem a conhece, até ao dia em que se ligam através do teatro. Gostei muito desta história de auto-descoberta, primeiro amor, de compreender os sentimentos, de descobrir a beleza nas pequenas coisas e encontrar o seu lugar no mundo. Adoro que a Pardalita se chame "Pardalita", tornando-a menos numa personagem ou pessoa e mais num símbolo, num ideal, numa metáfora. Há alguns temas ao longo da narrativa, os verbos irregulares em inglês (irregulares como a vida), gatos perdidos, a crescente consciência social da mãe de Raquel para temas como o meio ambiente e os imigrantes. Na minha ausência reviram os verb...