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Generation X

Aqui está um livro para o qual tinha expectativas elevadas.


É o quarto livro que leio do Coupland, e possivelmente o problema sou eu, porque os livros dele cada vez me dizem menos. Li o Hey Nostradamus! há já bastantes anos, e é um livro do qual gostei bastante; o Girlfriend in a Coma tinha quase tantas referências aos The Smiths como a autobiografia do Morrissey e o final irritou-me; o Eleanor Rigby foi só bastante... básico.

O Generation X era supostamente a obra prima do Coupland - o problema é que o Coupland é um bocado overrated, escreve sempre livros pseudo-intelectuais que não tinham de o ser, e cunhou a expressão "Geração X" com este livro.

Atenção, eu acho que ele é um bom escritor e até tem boas ideias - mas precisa de ser menos pretensioso. Este livro é incrivelmente pretensioso, e é mais um livro dele sobre jovens privilegiados sem futuro.

Starved for affection, terrified of abandonment, I began to wonder if sex was really just an excuse to look deeply into another human being's eyes.

É mais um livro que glorifica a cultura loser dos anos 90, um livro em que não acontece muito sem ser três amigos que querem supostamente fugir aos seus empregos fáceis e mal pagos e efémeros e vidas consumistas a contar histórias ou sobre eles ou inventadas. Não acontece, portanto, muito.

After you're dead and buried and floating around whatever place we go to, what's going to be your best memory of earth? What one moment for you defines what it's like to be alive on this planet. What's your takeaway? Fake yuppie experiences that you had to spend money on, like white water rafting or elephant rides in Thailand don't count. I want to hear some small moment from your life that proves you're really alive.

Não tenho sentimentos muito fortes acerca do livro; novamente, estava à espera de mais. Gostei do livro em geral, mas não senti nada pelos personagens principais, que eram pretensiosos, egocêntricos, anómicos, vivendo no seu próprio mundo.

2.5/5

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