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Este post vai desavergonhadamente encher aqui algum espaço enquanto tenho uns quantos posts em atraso (como por exemplo a review do I Know Why the Caged Bird Sings, sobre o qual tenho muito a dizer).

Enquanto toda a gente deve conhecer o GoodReads, muito menos gente conhecerá o LibraryThing. Este último é muito menos social, muito mais catálogo, e utilizo-o desde 2008. Catalogo apenas o que possuo ou me emprestam e leio, não tendo uma wishlist. Gosto muito do seu sistema de recomendações e tem uma parte gira sobre estatísticas e eu, enquanto pessoa que gosta de economia, gosto de gráficos.

Tenho o hábito quiçá estranho de meter o ano original de publicação do livro, que não é o suposto (é suposto ser o ano de publicação da edição) - mas isso mostra-me estes dados e eu gosto de os ver. Os "no date" são colectâneas ou omnibus, que ainda são bastantes.

O LibraryThing tem a função que faz mais falta no GoodReads e no mundo dos ratings, que são as meias estrelas. Daqui retiro que ou sou muito generosa nas minhas classificações, ou sei geralmente ao que vou quando escolho um livro.

Uma das lacunas do site é não conhecer certos autores (daí o unknown). Nota-se claramente a minha preferência por clássicos, mais uma vez, e estranho seria se a maioria dos autores estivesse viva quando a maioria dos livros que cataloguei é de 1850-1899. Dos desconhecidos, a estatística é metade-metade.

O gráfico da vergonha! Mais uma vez visível a lacuna do site (not set), visível também a minha lacuna pessoal. Sim: reflectindo o cânone literário, leio homens mortos e maioritariamente brancos. Dos not set, só uma é uma mulher.

Acima, as 250 tags mais frequentemente associadas com os livros que tenho adicionados. Carregando em cada uma é possível ver quais os meus livros assim catalogados. "Literatura. Ficção" é, por exemplo, uma tag completamente idiota e, carregando, vejo que só livros portugueses ou que foram publicados por revistas como a Sábado a têm.

E, por fim, os dez primeiros da enorme lista de recomendações. Clássicos ingleses, clássicos russos, clássicos brasileiros, clássicos de culto. Carregando no "Why?", temos aquilo em que tal recomendação se baseia. Sempre uma boa forma de descobrir livros novos ou pensar em como dar prioridade a novas aquisições.