#marçofeminino

Para Março, vou seguir a maravilhosa ideia da Sandra e ler apenas mulheres*.

Quem me conhece (ou leu o meu post de há um ano atrás) sabe que para mim este não é exactamente um desafio, mas algo que me irá dar um enorme prazer e gosto - e, mais que isso, algo que me irá de certa forma ajudar a focar na leitura de autoras femininas.

Algumas sugestões de obras e autoras que já li:
The Handmaid's Tale, de Margaret Atwood. Uma distopia, cujas vendas andam, não surpreendentemente, a subir nos últimos tempos: tanto pelo contexto político vivido actualmente nos Estados Unidos, como pela produção da série que estreará em breve.
Tudo da Sylvia Plath. Os diários são um projecto ambicioso, mas uma das minhas leituras favoritas; Ariel é um óptimo livro de poesia sobre coisas tão importantes como doença mental ou o estado de ser mulher.
Angela Carter. Ou os contos de fadas reinventados e feministas de The Bloody Chamber ou The Magic Toyshop, igualmente mágico.
A autobiografia obrigatória de Maya Angelou, I Know Why the Caged Bird Sings.
Wide Sargasso Sea, de Jean Rhys, que dá uma identidade e, assim, liberta a louca do sótão de Mr. Rochester.
Para quem quiser ler um simples conto, The Yellow Wallpaper, de Charlotte Perkins Gilman, sobre doença mental e depressão pós-parto.
E para quem quiser ler uma autora portuguesa, recomendo Maria Judite de Carvalho, que escreveu sobre a solidão como mais ninguém.

E alguns dos meus planos (e se alguém já tiver lido algum e calhar estar a ler este post também, pronunciem-se!):

Prozac Nation, de Elizabeth Wurtzel
O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy
Laços de Família, de Clarice Lispector
Sonetos, de Florbela Espanca
The Waves, de Virginia Woolf
Purple Hibiscus, de Chimamanda Ngozi Adichie
A Cor Púrpura, de Alice Walker
Nights at the Circus, de Angela Carter
Excellent Women, de Barbara Pym
The Pursuit of Love, de Nancy Mitford
The Country Girls Trilogy, de Edna O'Brien
Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta

* Encontro-me a ler Philip Roth, e posso ou não acabar antes do início do mês de Março.