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Feira do Livro de Lisboa 2023

Se os últimos anos já vinham a ser de contenção, 2023 acabou por (inesperadamente) contrariar um pouco essa tendência.



Fui à Feira do Livro de Lisboa no dia da sua abertura, 25 de Maio, com o simples objectivo de ir ao evento de abertura da Bertrand Editores. Aproveitando que era livro do dia - tinha, para este ano, uma wishlist reduzida, pouca disponibilidade horária e menos ainda paciência para enfrentar hordes -, comprei Torto Arado, de Itamar Vieira Jr, na LeYa. Recebi também, da Bertrand, um saco muito bonito com ilustrações de Ana Osório, no qual vinham algumas novidades futuras, a saber: O novo medo dos outros, As mulheres de Tróia (a ler em breve com O silêncio das raparigas) e Perto de casa.

Não por deslocação minha, mas dois livros do dia de um outro dia vieram cá para casa: A Invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares e Vegetal a 100%, de Oksana Zigoruy.

Voltei no dia 2 de Junho, para participar de um evento da rede BLX, em particular da Biblioteca de Belém, aquela que me é mais familiar, o Clube de Leitura em Espanhol, com Marco Villamil, do qual tenho participado desde o início do ano com imenso agrado. Nesse dia, aproveitei uma promoção e comprei Cozinha Vegetariana para quem quer poupar, de Gabriela Oliveira; sem promoção, comprei Quatro Contos Consonantes e No Alto da Árvore, de Margaret Atwood, e O Coelho de Peluche, de Margery Williams. Vieram também os dois títulos da colecção Urso Pequeno que me faltavam (Os amigos de Urso Pequeno e A visita de Urso Pequeno), Permafrost de Eva Baltasar, o belíssimo Frida de Sébastien Pérez.

Domingo, dia 11, o inicialmente previsto último dia da Feira do Livro de Lisboa, foi dia de regresso não planeado para usufruir do espaço, morrer de calor, comer uma bifana de seitan e ver a sério as várias bancas sem ir a correr de um lado para o outro para adquirir livros planeados. Assim, em regresso à Kalandraka, vieram (não para mim) Sonhos à beira-mar, de Rosa E. Gantes e Rafa Ánton, o Inventário Ilustrado das Árvores de Virginie Aladjidi e Emmanuelle Tchoukriel e (para mim) Num molho de brócolos! (Ou a vida não pode ser só isto), de Maurice Sendak. Cedi também aos infantis da Ponto de Fuga que me faltavam, Veloz como o Vento, de Gine Victor, e Contos de Encantar, de E. E. Cummings, que no dia 2 não estavam ainda disponíveis. Por último, num registo mais adulto, vieram para casa Sob a estrela do Outono, de Knut Hamsun, e Entre os dois palácios, de Naguib Mahfouz.

Um total inesperado de 18 livros, nem todos para mim, alguns para a casa. Balanço positivo!



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