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The Starlight Barking

Porque a verdadeira sequela não se chama "102 Dálmatas", apresento The Starlight Barking.


Deixo logo na mesa o facto de este livro não ser, de perto nem de longe, tão bom quanto o primeiro, que considero maravilhoso, embora mantenha as mesmas adoráveis personagens. Este livro é uma espécie de science fiction canina, onde acompanhamos, ao longo de um período de 24 horas, Pongo, Missis e, com destaque, a sua filha mais pequena, Cadpig, num regresso a Londres cerca de um ano após o final da aventura original.

Os cães acordam num mundo silencioso em que tudo e todos dormem - a não ser que sejam cães, ou cães honorários (dois gatos e uma criança). Surgem poderes "metafísicos", como a capacidade de ouvir os pensamentos uns dos outros a uma enorme distância, praticamente "voar" (swoosh) e abrir portas e portões trancados. O que se passa? Será mais um plano da Cruella? Será um cão extraterrestre chamado Sirius que vive numa estrela? Será um dia do julgamento final para cães?

Não estava à espera, simplesmente.

O desenrolar desta aventura é mesmo bastante sci-fi, com alguma moral e reflexões sobre os tempos de guerra que se viviam na altura da publicação do livro. Não é tão realista como o primeiro livro (pondo de lado a parte em que cães têm características antropomórficas e inteligência suficiente para elaborar um plano de resgate, é uma história familiar engraçada e plausível).

Não, não é tão bom como o primeiro livro, mas a história é divertida. Cadpig é arrogante e, enquanto cadela do Primeiro Ministro, faz a vez dele (e organiza tours para o verem a dormir, o que adiciona algum humor). Também bonito é notar os passeios por Londres dos vários cães, uma maravilha para quem tem saudades da cidade.

3.5/5

Podem comprar esta edição aqui.

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