Comecei Janeiro a ler esta série que prometia ser um portento. Não tendo lido a sinopse, e por ter já lido alguma da obra da dupla Brubaker e Phillips, achei que esta série seria um "simples" crime noir . Estava profundamente enganada: Fatale entra no campo do noir e do crime, sim, mas também do horror, do paranormal, do mistério. O início é aparentemente normal, para o género noir : o ano é 2012, e Nicholas Nash, no funeral do seu padrinho, Dominic, encontra uma mulher misteriosa e atraente, que nunca conhecera (não obstante a proximidade com o padrinho) e que rapidamente se apresenta como Josephine. Fatale deve-lhe o seu nome; Josephine é uma óbvia femme fatale (só que talvez mais literalmente doq ue gostaríamos). O papel de Josephine nesta história vem mostrar todas as piores tentações do Homem (e dos homens que a rodeiam), tornando-os obsessivos, cobiçosos, corruptos. Josephine, do alto da sua beleza e juventude, fora amante do padrinho de Nick... nos anos 1950. A ...