O terceiro de quatro álbuns d'O Castelo dos Animais (e o quanto anseio pelo quarto!)
A noite dos justos, mais uma vez assinado por Xavier Dorison e Félix Delep, retoma, naturalmente, onde ficámos no final d'As margaridas de inverno. O mundo e o contexto destes animais continua a ser desenvolvido, começando este volume com um flashback à época antes de Silvio ser presidente;
A luta pela liberdade continua a mostrar-se difícil, havendo vários retrocessos, frustração, e até violência da parte dos revolucionários que se queriam pacíficos. De modo a quebrar a resistência, a desigualdade entre os animais é aumentada. A democracia não é uma construção fácil, a revolução pacífica não traz resultados imediatos, a educação e emancipação dos animais perante tantas adversidades é dura - não será mais fácil a resignação? No entanto, este volume traz algo de profundamente optimista e de uma sensibilidade tremenda.
Mais uma vez, os desenhos são lindíssimos e as cores utilizadas perfeitas. Estou muito ansiosa pela conclusão, que virá com o volume seguinte, da qual não sei o que esperar - será que a não violência e rectidão moral conseguem vencer?
Tradução de Helena Romão
5/5 esta série é belíssima
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