Post que devia ter saído há dois anos e meio... Houve dois factores que me levaram a publicar este post, não obstante o timing se ter perdido há muito. O primeiro é a alguma saudade de viajar, que deve ser mais ou menos generalizada hoje em dia. O segundo motivo é mais abstracto. Após ter visto e adorado Cézanne et Moi , um filme sobre a amizade do pintor com Émile Zola, fiquei não só com uma vontade enorme de ler todos os Rougon-Macquart (por ordem - 2021 talvez? 2022? Tenho de os comprar primeiro), mas também com muita saudade da cidade que me acolheu durante dois meses e que mais vezes visitei. A Opéra Garnier é, para mim, o expoente máximo da Belle Époque (em alternativa, o Moulin Rouge, eternizado - novamente, para mim - mais no French Can-Can que no musical do início do século) e da cidade de Haussmann. Duas das três vezes que fui a Paris, tinha menos de 26 anos, o que significa que tinha acesso gratuito a vários dos museus e monumentos mais icón...