Post que devia ter saído há dois anos e meio...
Houve dois factores que me levaram a publicar este post, não obstante o timing se ter perdido há muito. O primeiro é a alguma saudade de viajar, que deve ser mais ou menos generalizada hoje em dia.
O segundo motivo é mais abstracto. Após ter visto e adorado Cézanne et Moi, um filme sobre a amizade do pintor com Émile Zola, fiquei não só com uma vontade enorme de ler todos os Rougon-Macquart (por ordem - 2021 talvez? 2022? Tenho de os comprar primeiro), mas também com muita saudade da cidade que me acolheu durante dois meses e que mais vezes visitei.
A Opéra Garnier é, para mim, o expoente máximo da Belle Époque (em alternativa, o Moulin Rouge, eternizado - novamente, para mim - mais no French Can-Can que no musical do início do século) e da cidade de Haussmann.
Duas das três vezes que fui a Paris, tinha menos de 26 anos, o que significa que tinha acesso gratuito a vários dos museus e monumentos mais icónicos da cidade e do mundo. Não é o caso da Opéra Garnier, mas não deixa de ser uma visita que repeti, pagando, com todo o gosto. É uma obra arte da arquitectura, e é possível visitar o edifício sem ser para ver um espectáculo. Pessoalmente, e não apenas pelos preços dos mesmos, nunca lá vi um espectáculo - descobri recentemente que não gosto de ópera, e o meu interesse prendia-se mesmo com o edifício, os seus detalhes e a sua história.
Inaugurada em 1875, a Opéra Garnier foi construída enquanto Ópera oficial de Paris ("rivalizando" agora com a Opéra Bastille, cujo edifício não me inspira tanto), a sala de espectáculos tem um belo tecto pintado pelo Marc Chagal, e tornou-se num monumento de renome com o livro de Gaston Leroux, Le Fantôme de l'Opéra, publicado em 1910. O camarote 5 está assinalado, em homenagem à obra. A escadaria principal é icónica, mas há muito mais para ver e descobrir.
É facilmente um dos meus edifícios favoritos, não só de Paris, mas no mundo (gosto muito de edifícios e de arquitectura em geral). É lindíssimo, cheio de história, e com toda uma mitologia associada, graças ao sucesso do mistério gótico de Leroux. Recomendo a visita, sem reservas.
Houve dois factores que me levaram a publicar este post, não obstante o timing se ter perdido há muito. O primeiro é a alguma saudade de viajar, que deve ser mais ou menos generalizada hoje em dia.
O segundo motivo é mais abstracto. Após ter visto e adorado Cézanne et Moi, um filme sobre a amizade do pintor com Émile Zola, fiquei não só com uma vontade enorme de ler todos os Rougon-Macquart (por ordem - 2021 talvez? 2022? Tenho de os comprar primeiro), mas também com muita saudade da cidade que me acolheu durante dois meses e que mais vezes visitei.
A Opéra Garnier é, para mim, o expoente máximo da Belle Époque (em alternativa, o Moulin Rouge, eternizado - novamente, para mim - mais no French Can-Can que no musical do início do século) e da cidade de Haussmann.
Duas das três vezes que fui a Paris, tinha menos de 26 anos, o que significa que tinha acesso gratuito a vários dos museus e monumentos mais icónicos da cidade e do mundo. Não é o caso da Opéra Garnier, mas não deixa de ser uma visita que repeti, pagando, com todo o gosto. É uma obra arte da arquitectura, e é possível visitar o edifício sem ser para ver um espectáculo. Pessoalmente, e não apenas pelos preços dos mesmos, nunca lá vi um espectáculo - descobri recentemente que não gosto de ópera, e o meu interesse prendia-se mesmo com o edifício, os seus detalhes e a sua história.
Inaugurada em 1875, a Opéra Garnier foi construída enquanto Ópera oficial de Paris ("rivalizando" agora com a Opéra Bastille, cujo edifício não me inspira tanto), a sala de espectáculos tem um belo tecto pintado pelo Marc Chagal, e tornou-se num monumento de renome com o livro de Gaston Leroux, Le Fantôme de l'Opéra, publicado em 1910. O camarote 5 está assinalado, em homenagem à obra. A escadaria principal é icónica, mas há muito mais para ver e descobrir.
É facilmente um dos meus edifícios favoritos, não só de Paris, mas no mundo (gosto muito de edifícios e de arquitectura em geral). É lindíssimo, cheio de história, e com toda uma mitologia associada, graças ao sucesso do mistério gótico de Leroux. Recomendo a visita, sem reservas.
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