Continuamos na luta e na labuta que é colocar publicações em dia. Quem tenha ouvido o podcast em 2023, decerto já me ouviu falar sobre este livro. The Pumpkin Eater é um livro de 1962, que deu origem a um filme poucos anos depois, que eu nunca vi. É amplamente baseado na vida da própria autora, Penelope Mortimer, e no seu casamento com o também escritor John Mortimer, e parece ter sido uma experiência de escrita em busca de alguma catarse. Toca em temáticas como o casamento, a maternidade, a saúde mental e o papel da mulher na sociedade, e parece estar algo à frente do seu tempo, talvez também pela abertura com que fala de aborto. À narradora, personagem principal, não conhecemos um nome próprio - conhecemo-la apenas pelo seu mais recente nome de casada, Mrs. Armitage. Já foi casada várias vezes (quatro), tem "vários" filhos (o que dá a entender que serão mais que quatro) dos vários casamentos, está grávida do marido (que lhe é infiel), uma criança que ele activamente não qu
Abril foi lento no blog (peço desculpa) e lento em leituras. Comprados & Recebidos Abril foi mês de aniversário. Por essa ocasião, recebi Quando eu for grande , de Ella Bailey, o vol. 1 de Léonarde , uma nova novela gráfica de Anne-Catherine Ott, e comprei, na Salted Books, Our Wives Under the Sea , de Julia Armfield. Em Cascais, na Indie, para fins de clube de leitura da Biblioteca de Belém, comprei Hurricane Season , de Fernanda Melchor (não tinham em português, e era para fins de clube de leitura, portanto veio em inglês). Não foram só livrarias independentes que tiveram a minha atenção, mas também editoras independentes: Catarina e a Beleza de matar fascistas , de Tiago Rodrigues, editado pela Tinta-da-China, Maria Lamas, amor, paz e liberdade , de Mafalda Brito, pela Edições Barca do Inferno, A Baleia , de Benji Davies, da Orfeu Negro e, no Festival Contacto, comprei Neon , de Rita Alfaiate, da Escorpião Azul. Com a La Kube, veio Nos vies , de Marie-Hélène Lafon. Da Porto Ed