For I do love you, Scarlett, because we are so much alike, renegades, both of us, dear, and selfish rascals.
Este livro é grandioso e, com isto, não me refiro só ao tamanho. É uma montanha russa emocional e destruidora. Para quem gosta de ser despedaçado por um livro - recomendo.
Creio que a história será minimamente conhecida, mas posso estar errada dado o facto que, desta vez, eu vi o filme.
Scarlett O’Hara was not beautiful, but men seldom realized it when caught by her charm as the Tarleton twins were.
É assim que, na primeira frase, nos é apresentada Scarlett O'Hara, protagonista da obra, menina mimada de origem irlandesa, herdeira de uma enorme plantação na Georgia, Tara. Antes da guerra civil norte-americana, Scarlett era uma rapariga de 16 anos, nova, sem preocupações, que nunca tivera de mexer um dedo (apenas pestanejar e usar os seus encantos para conseguir o que queria de homens vários), sem nunca ter pensado duas vezes no sistema esclavagista, e evitando abrir um livro ou pensar em assuntos políticos, que a aborreciam.
Comecemos por falar nas questões raciais e de escravatura. Não há maneira de colocar isto com rodeios: este livro é extremamente racista. Ao longo de todo o livro, os escravos são tratados com paternalismo, retratados como crianças que precisam de quem cuide deles e lhes diga o que fazer, tratados como propriedade ou como companhia imprópria com quem ir à escola, tudo isto baseado na cor de pele. Um exemplo logo no início do livro é quando Gerald, o pai de Scarlett, compra a esposa do seu escravo Pork a outra família:
Come daughter, let's go tell Pork that instead of buying Dilcey, I've sold him to John Wilkes.
Não é hilariante quando a nossa vida pertence a alguém? Mas Gerald não é apresentado como um vilão, mas sim como um homem que se preocupa com as suas três filhas, com a sua esposa, com a comunidade em que vive, e, na verdade, com os seus escravos - é um homem de personalidade forte, de quem Scarlett herda essa mesma personalidade. As imagens que Gone with the Wind nos apresenta das plantações é uma imagem na qual os escravos não são abusados - onde apesar do desrespeito e paternalismo, eram vistos como uma parte da família que também tinha de ser cuidada. Vê-se, mais tarde, no livro, que a facção dos Yankees, que queria abolir o sistema, não respeitava também os negros - tinha medo deles, não queria qualquer contacto. Há várias formas de preconceito. E tal como Scarlett nos é descrita na primeira frase, ter escravos não era bonito, mas tinha os seus encantos.
Não quero com isto defender essa parte do livro - este livro é simplesmente racista - mas tem de ser visto num contexto, o contexto em que foi escrito (nos anos 30), algumas gerações depois da Guerra Civil (uma época que, a ser descrita de qualquer outra forma, seria pouco correcta), num panorama de saudosismo de uma sociedade perdida. E é sobre esse saudosismo que trata o livro.
Voltando à narrativa em si, e admitindo desde já que sei muito pouco sobre a Guerra Civil Norte-Americana (fora o principal motivo), creio poder afirmar que a obra retrata os períodos pré-guerra, a guerra em si, um período chamado "Reconstrução" e o período posterior.
A vaidosa e egoísta Scarlett ocupa os seus dias a ser bonita e a roubar os namorados (beaus) das outras, e é idolatrada por todos os rapazes da região e odiada pelas raparigas, irmã do meio incluída. A sua vida corre bem e facilmente até descobrir que, numa festa na plantação do lado, vão anunciar o noivado do rapaz por quem ela está apaixonada, Ashley Wilkes, com a sua prima, Melanie, ao mesmo tempo que o irmão desta, Charles, se irá casar com uma das irmãs de Ashley (sendo toda a família descrita como estranha e fraca por gostar de ler e de música, e também por várias gerações de consanguinidade). Scarlett decide agir.
"Why is it a girl has to be so silly to catch a husband?"
Scarlett está especialmente chateada por achar Melanie uma totó, mas decide vestir-se a rigor e flirtar com tudo o que é rapaz na festa para provocar ciúmes e posteriormente declarar-se ao Ashley e propor fugirem os dois, o que é péssimo a vários níveis; Ashley decide declarar-se a ela mas dizer que não se pode casar com ela, pois é Melanie a pessoa certa para ele. Scarlett dá-lhe uma chapada e tudo isto é presenciado por Rhett Butler, homem de fraca reputação, que começa a gozar com ela. A reacção de Scarlett a isto tudo é aceitar um pedido de casamento impulsivo de Charles, que nunca tinha sido assim seduzido por uma mulher. Despeitada, Scarlett casa-se com ele por vingança.
A Guerra Civil começa e, dois meses depois do casamento, Charles morre (de doença, nem sequer com a honra do campo de batalha), mas ainda a tempo de deixar uma Scarlett adversa a intimidade física grávida. Extremamente aborrecida por ter de estar de luto por um marido que mal conhecia e de quem nem sequer gostava, e ainda para mais com uma criança indesejada ao colo, Scarlett é enviada pelos pais para Atlanta para mudar de cena, e para conhecer melhor a sua cunhada, Melanie, que, como sabemos, Scarlett detesta.
E é aqui que realmente conhecemos Melanie, sempre pronta a fazer o melhor pelos outros (especialmente pelos soldados), pronta a abraçar todas as causas, a manter uma cidade inteira em pé pela sua bondade, a sua capacidade de ver o bem e o bom nos outros. Melanie vê Scarlett como o seu grande pilar de força, mas é Melanie na verdade que aguenta tudo em todos os momentos, e que se recusa a ver Scarlett como a cunhada invejosa e sem grandes morais que é, defendendo-a sempre da opinião pública. E é a sua opinião pública que começa a sofrer grandemente quando Rhett Butler volta a entrar em cena, sem se ter alistado no exército, fazendo imenso dinheiro à custa de contrabando de bens e especulação. Enquanto toda a gente empobrece a olhos vistos, Rhett continua bem vestido - e começa a desviar Scarlett, convidando a jovem viúva para dançar, para passeios, aparecendo em casa dela, de Melanie e da sua tia solteirona Pittypat frequentemente, apesar da má reputação que sofre por Atlanta - porque também nele Melanie viu apenas o bom.
O Sul fica cada vez mais pobre, a fome começa a sentir-se; e é neste contexto que Ashley tem uma licença do exército, vai passar o natal a casa, declara-se a Scarlett mais uma vez, renovando as suas esperanças e fazendo-a prometer cuidar de Melanie, e Melanie fica grávida, uma gravidez de risco que a impede de ir embora de uma Atlanta cada vez mais ameaçada. No dia em que Atlanta é invadida, Melanie entra em trabalho de parto e tem um filho. Nessa mesma noite, Scarlett implora a Rhett que leve a família para Tara - mas a meio do caminho, Rhett tem um ataque de consciência e deixa Scarlett com o seu destino nas mãos.
E Scarlett consegue chegar a Tara, mas possivelmente desejaria não ter regressado: a sua mãe morreu de febre tifóide, as suas duas irmãs estão doentes, o pai enlouqueceu com o desgosto e apenas três dos escravos se mantêm fiéis. E não há nada para comer.
Scarlett não queria tomar conta de Melanie, não queria tomar conta da família, não se queria preocupar com os outros, odiava a Melanie, não queria trabalhar no campo como uma escrava, mas tomou conta de toda a gente na família. Diga-se o que se disser, não os deixou morrer de fome.
Hunger gnawed at her empty stomach again and she said aloud: "As God is my witness, as God is my witness, the Yankees aren't going to lick me. I'm going to live through this, and when it's over, I'm never going to be hungry again. No, nor any of my folks. If I have to steal or kill - as God is my witness, I'm never going to be hungry again."
Há muita, muita fome, muita pobreza, muito medo e muita infelicidade neste livro. A partir do momento em que as personagens saem da festa na qual é anunciado o noivado de Ashley e Melanie, a vida como as personagens a conheciam mudou. Neste momento, Scarlett trabalha na plantação, não tem sapatos e anda a roubar comida para não morrer. Nada vai voltar a ser como dantes, e Scarlett decide deixar para amanhã os pensamentos desagradáveis que lhe ocorrerem hoje. Amanhã, quando for tolerável pensar no assunto, quando doer menos - torna-se essa a sua filosofia de vida.
When she arose at last and saw again the black ruins of Twelve Oaks, her head was raised high and something that was youth and beauty and potential tenderness had gone out of her face forever. What was past was past. Those who were dead were dead. The lazy luxury of the old days was gone, never to return. And as Scarlett settled the heavy basket across her arm, she had settled her own mind and her own life.
There was no going back and she was going forward.
Com o final da guerra há o chamado período da Reconstrução. Ashley volta a casa e vê que Tara é a única casa intacta e lá permanece, sendo inútil como é todo o livro; mais uma vez se declara a Scarlett, deixando-a a sonhar com ele. Graças ao novo governo, porém, Scarlett vê-se confrontada com impostos impossíveis de pagar, pega nuns cortinados velhos, faz um vestido a partir deles, e parte para Atlanta para tentar conquistar Rhett, seja em casamento ou em regime de amante, para conseguir o dinheiro. Porque se há algo que Scarlett ama tanto como a sua própria pessoa, é a sua terra.
Quando este plano falha, o destino lança Frank Kennedy no caminho de Scarlett: Frank, o noivo da irmã de Scarlett, que construiu um pequeno negócio e se está a dar bem na vida. Scarlett conquista Frank, rouba o noivo da irmã, paga os impostos e ainda toma conta dos negócios do marido, comprando também, com um empréstimo de Rhett, novas propriedades, dando a gestão de um dos negócios a Ashley, trazendo-o de volta, Melanie incluída, a Atlanta.
Scarlett renasce das cinzas, engravida e é mal vista por ter actividades masculinizadas (tomar conta de negócios, perceber de números e lucros, andar sozinha pela cidade para supervisionar as propriedades), mas a sua determinação é admirável, mesmo que os caminhos que tome sejam questionáveis e egoístas. Entretanto Gerald, o grande apoio de Scarlett, morre num salto de cavalo, algo que sempre adorara fazer, deixando-a destroçada.
Frank teme pela segurança da mulher e, na verdade, Scarlett é um dia atacada por um homem de cor. É aqui que entra o Ku Klux Klan, de que são membros Frank e Ashley, e procuram vingança. O ataque corre mal e Frank morre - Atlanta vira-se cada vez mais contra Scarlett.
Rhett não quer esperar que Scarlett fique viúva uma terceira vez e decide pedi-la em casamento. Rhett não admite que a ama e o casamento deteriora rapidamente, até o momento em que têm uma filha, Bonnie, que Rhett adora e a quem dedica todo o seu amor, criando uma imagem de pai de família que oblitera a sua má imagem do passado, apesar de passar os seus dias com a prostituta e madame local.
É numa ida a um dos seus negócios que Scarlett partilha um momento de nostalgia com Ashley. A guerra não destruiu só uma região, mas um modo de vida.
They looked the same but different. What was it? Was it only that they were five years older? No, it was something more than the passing of time. Something had gone out of them, out of their world. Five years ago, a feeling of security had wrapped them all around so gently they were not even aware of it. In its shelter they had flowered. Now it was gone and with it had gone the old thrill, the old sense of something delightful and exciting just around the corner, the old glamour of their way of living.
...An ageless dignity, a timeless gallantry still clung about them and would cling until they died but they would carry undying bitterness to their graves, a bitterness too deep for words. They were a soft-spoken, fierce, tired people who were defeated and would not know defeat, broken yet still standing determinedly erect.
Um abraço fraternal é presenciado por uma das ciumentas irmãs de Ashley, mas Melanie enfrenta a cidade ao ficar do lado de Scarlett. Rhett fica extremamente ciumento, furioso, alcoólico; passa a noite com Scarlett numa cena extremamente polémica; Scarlett pensa que talvez se reconciliem, mas Rhett vai embora e leva Bonnie e Scarlett fica perdida - e grávida, pela primeira vez com vontade de ter um filho, feliz por ter uma criança de Rhett. Ao regressar, Rhett duvida da paternidade da criança, e faz um comentário horrendo sobre como talvez Scarlett sofra um aborto, e isto acontece. Pouco depois, Bonnie morre numa cena incrivelmente semelhante à morte do seu avô, Gerald, e Rhett e Scarlett estão mais afastados que nunca.
Ao longo de toda a obra, sentimos que Scarlett não cresce, muito pelo contrário; mas é no culminar do livro, quando Melanie morre devido a um aborto espontâneo (quando uma segunda gravidez lhe tinha sido medicamente proibida) que Scarlett cresce e se torna na pessoa que devia ter sido desde o início. É aqui que uma luz se acende, que Scarlett vê que sempre pôde depender de Melanie, contar com ela, que ela esteve sempre presente, que ela não era fraca como Scarlett sempre pensara, e que a sua bondade era a sua maior força; e que Ashley sentia por ela o mesmo que Rhett sentia pelas prostitutas.
Ashley nunca foi a pessoa honrada e forte que ela pensara - manteve-a sempre presa a uma falsa esperança confessando o seu amor só para poder ter a devoção dela, e tudo o que ele queria dela era a vaidade que a paixão dela lhe dava, o desejo que o corpo dela o fazia sentir. Ele nunca fez nada sobre isso, agiu horrivelmente para com toda a gente, e Scarlett finalmente compreende Ashley, vê quem ele realmente é, e apercebe-se que esteve presa a uma imagem infantil que nunca existiu.
“I loved something I made up, something that's just as dead as Melly is. I made a pretty suit of clothes and fell in love with it. And when Ashley came riding along, so handsome, so different, I put that suit on him and made him wear it whether it fitted him or not. And I wouldn't see what he really was. I kept on loving the pretty clothes - and not him at all.”
E esta parte é especialmente devastadora porque é tão crua, tão real - a ideia de nos apaixonarmos pela ideia de uma pessoa, de nos agarrarmos a essa ideia, de a pessoa não corresponder; de sabermos, quiçá, que se conhecêssemos verdadeiramente a pessoa, essa paixão iria morrer. Ao passar anos e anos convencida que a verdade residia no seu amor por Ashley, Scarlett ignorou o quão gostava de Melanie e o quão realmente amava o seu marido, Rhett.
Scarlett corre, corre desesperadamente até casa, ansiosa por dizer ao seu marido que o ama, que percebeu finalmente que é ele. Mas Rhett, que lhe fora sempre devoto, está cansado de ser uma segunda escolha.
"But, Scarlett, did it ever occur to you the even the most deathless love could wear out?"
Scarlett corre, corre desesperadamente até casa, ansiosa por dizer ao seu marido que o ama, que percebeu finalmente que é ele. Mas Rhett, que lhe fora sempre devoto, está cansado de ser uma segunda escolha.
"But, Scarlett, did it ever occur to you the even the most deathless love could wear out?"
Rhett culpa-a pelo deteriorar do seu amor, embora nunca lhe tenha dito sobriamente que a amava, ao contrário dela, que correu para ele quando se apercebeu - Rhett é cobarde, tem medo de Scarlett e tem vergonha desse medo. Tem medo que ela o rejeite, e esse medo arruina a vida dele.
"I loved you but I couldn't let you know it. You're so brutal to those who love you, Scarlett. You take their love and hold it over their heads like a whip."
"I loved you but I couldn't let you know it. You're so brutal to those who love you, Scarlett. You take their love and hold it over their heads like a whip."
(...)
"If you had only let me, I could have loved you as gently and as tenderly as ever a man loved a woman. But I couldn't let you know, for I knew you'd think me weak and try to use my love against me."
Mesmo admitindo isto, Rhett não aguenta e não consegue ficar; diz que está velho e cansado e vai viajar, ou reatar relações com a família e, numa das linhas mais famosas do cinema, não quer saber o que ela vai fazer. Scarlett decide voltar para Tara, a terra onde nasceu e que irá curar todos os seus problemas, e que irá reconquistar Rhett. Porque, afinal, amanhã é outro dia.
É um livro maravilhosamente escrito, com o drama histórico e o romance, e é sem dúvida um dos maiores romances alguma vez escritos. É um livro em que especialmente a personagem principal é terrível - um pouco como o Wuthering Heights -, egoísta, mimada e pouco inteligente, e ainda assim passamos o livro a torcer por ela, por que ela consiga sair por cima de todas as desgraças que acontecem. O seu carácter degrada-se à medida que a narrativa avança, e percebemos quais os eventos, as motivações que levam a tantas mudanças.
Mas não é só Scarlett que é péssima pessoa - há maldade em todo este livro, maldade retratada de forma afectuosa e com boas intenções, maldade em toda a sociedade do livro, construída sobre violência, opressão, racismo - maldade que não o é para quem a pratica. Melanie, considerada a melhor pessoa do livro, a melhor pessoa que Rhett alguma vez conheceu, tem medo de ir para o Norte com Ashley porque aí crianças de cor podem ir à escola, e ela não permitiria que o seu filho estudasse entre tais crianças. O KKK é mostrado como sendo heróico, incrivelmente romantizado, um grupo de homens que querem simplesmente proteger as suas famílias e se isso implicar matar negros, então que seja.
Será que, tal como estas personagens, sem sabermos, também estamos do lado errado?
Mas o grande destaque do livro é o sentimento de perda, a perda de um modo de vida, de uma sociedade. É uma história de amor não só entre Scarlett e Rhett, mas uma história de amor pela terra, pelo Sul, por uma sociedade perdida (e ainda bem, convenhamos). É uma história sobre a diferença entre viver no passado e seguir em frente, e sobre tudo o que fica para trás.
5/5 favorito imediato
5/5 favorito imediato
Estava a aguardar esta tua opinião, é um livro que nunca tive tanta vontade de ler como nestes últimos dias e esse teu primeiro parágrafo bastou para me querer fazer pegar nele o mais cedo possível. Falas de tudo de forma super completa e parece ter sido uma experiência única de leitura...Aiai tinha prometido a mim mesma que o próximo calhamaço que leria seria o Anna Karenina mas agora já não tenho tanta certeza! xD
ResponderEliminar- Carolina
é sem dúvida uma experiência única, eu adorei mesmo :) sou o tipo de pessoa que gosta que um livro me arruíne emocionalmente, e este conseguiu-o. o Anna Karenina também ainda não li, ainda me faltam muitos calhamaços! Este recomendo definitivamente.
EliminarExato! Deve ser algum tipo de masoquismo literário, mas quando disseste que é para quem gosta de ser despedaçado por um livro foi como se pusesse a mão no ar automaticamente, é o meu género de livro. Recomendação anotada! :)
ResponderEliminar"masoquismo literário" é muito bom! gosto que livros evoquem sentimentos, e suponho que o sofrimento, a tristeza, sejam dos sentimentos que conseguem ser mais fortes quando se lê :)
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQue review, muito boa mesmo
ResponderEliminarTão completa, grande mas nada exaustiva, manteve sempre o nível de interesse
Será que gostaste mais do que Wuthering Heights? :p
obrigado :$
Eliminartanto este como o wuthering heights são livros muito bons (e ambos dos meus favoritos), sendo comparáveis pelas personagens principais pouco "gostáveis" e pela ligação ao terreno, às casas da família. são ambas histórias trágicas, de facto, e acho que gosto de ambas de maneira diferente :p
Manteve sempre o nível de interesse pela maneira como escreves, tão fluída e apaixonada claro
ResponderEliminar:$ merci
EliminarOlá Bárbara,
ResponderEliminarExcelente opinião! E concordo contigo!
É, sem dúvida, um livro fabuloso e, sim, devastador. Também se tornou um favorito!
Fico muito feliz por teres gostado, Tita! É mesmo um livro fabuloso, daqueles que ficam connosco :)
EliminarOk, Bárbara! Estou convencida. Gone With the Wind vai constar da lista dos livros a ler para o próximo ano (porque a deste ano já está sobrelotada)!
ResponderEliminarSe houver um espacinho onde encaixar estas 900 páginas ainda este ano... :)
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