Que é como quem diz, o livro que me foi oferecido na Feira do Livro. Não sou pessoa de ler policiais. Simplesmente não é o meu género: não me apela e não sou boa a resolver mistérios. Madame Maigret vai ao dentista e, tendo chegado demasiado cedo, senta-se num banco de jardim e faz amizade com uma senhora acompanhada de uma criança. Do nada, a senhora diz que tem um compromisso e larga a criança com Mme. Maigret, que se vê abandonada com a criança e incapaz de ir à sua consulta no dentista. A senhora volta, chama a criança, e desaparece sem explicação. Entretanto, o seu marido, o conhecido inspector Maigret criado por Simenon, vê-se deparado com um misterioso caso de uma denúncia anónima de um homicídio, que leva à descoberta de dois dentes humanos numa fornalha e um fato azul manchado de sangue. Muita coisa é confusa nesta narrativa, desde as muitas personagens (muitas delas alcoólicas) ao facto de ambos os casos estarem relacionados. O final pareceu também apress...