2018 | Março

Vamos lá recapitular.

Recebidos

Recebi dois livros este mês. Da Porto Editora, e num registo infantil, Os Mauzões. Este livro, de Aaron Blabey, pega em quatro animais tipicamente considerados vilões: um lobo, uma piranha, uma víbora e um tubarão. Fartos de serem os maus da história, querem agora ser heróis - resta saber se, com o seu passado, irão ser bem sucedidos. Lê-se num instante, e é super divertido (li no Domingo de Páscoa - review virá)!

Da D. Quixote, O Nervo Ótico (custa-me tanto não escrever "óptico"!), de María Gainza. Enquanto pessoa que adora ir a museus, e não resiste àquela imagem do Museo del Prado na capa do livro, estou ansiosa para ler este relato entre história de arte e obras-primas.

Comprados

Este mês estava-me a portar super bem, até que chegou a Feira do Livro de Poesia e eu, como já disse aqui, conheci dois projectos e um espaço que me fascinaram: Mariposa Azual, Espaço Llansol e Douda Correria. Comprei Dez Razões para Aspirar a Ser Gato, de Valério Romão. As tentações foram várias (farei um post sobre isso em breve), mas foi só. Portanto não me portei assim tão mal, apesar de tudo?

Lidos

Acabei o Moby Dick! A review está, obviamente, um bocadinho atrasada (mas juro que os posts começam a estar encaminhados. Começam. Juro!), mas fica aqui desde já: não adorei. Mais detalhes virão, num post dedicado. Terminei também os Inéditos do Expresso.

Para o #MarçoFeminino, li três livros que não estavam naquela listinha de planeados: Sonnets from the Portuguese, de Elizabeth Barrett Browning, as Cartas de uma Religiosa Portuguesa, da Soror Mariana Alcoforado, e Little Women & Good Wives, de Louisa May Alcott. Confesso: acabei Little Women, não acabei ainda Good Wives, que não considero como um romance à parte, mas como um "segundo volume" d'As Mulherzinhas.

Outros

Além da já referida ida à Feira do Livro de Poesia, fui ao meu segundo encontro do Clube dos Clássicos Vivos:

 

Embora tenha sido claramente a única que não tem qualquer admiração ou interesse na personagem principal de Jane Eyre (a minha review deste livro pode ser lida aqui), que era o livro em debate e que já li duas vezes, foi extremamente interessante poder debater a obra com tanta gente - e conhecer tanta gente! Este encontro teve especial patrocínio da Guerra e Paz, e todas levámos um livro da colecção de clássicos para casa. Fiquei com As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, um incentivo a ler mais autores portugueses (algo que, como sabem, quero melhorar).

Para Abril, tenciono participar do Abril, Contos Mil, d'A Outra Mafalda, e nos Livros no Ecrã, da Daniela. O primeiro consiste em ler contos, ou novellas; o segundo, em ler uma obra, ver a sua adaptação, e comentar ambos. Talvez parta logo para a leitura de Valério Romão; The House on Mango Street olha para mim desde que o comprei, na Boulinier da Fontaine des Innocents em Paris. Também pode ser desta que leio Alice Munro, ou leia o Ficciones do Borges. O meu amor emprestou-me Bichos, de Miguel Torga.

Recomendações de livros de contos que já li:
The Bloody Chamber, de Angela Carter
The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories, de Tim Burton
Tanta Gente, Mariana, de Maria Judite de Carvalho
The Birds and Other Stories, de Daphne du Maurier
Laços de Família, de Clarice Lispector
The Yellow Wallpaper and Other Stories, de Charlotte Perkins Gilman

Também pode ser desta que leio e vejo Memórias de uma Gueixa, ou o Hitchhiker's Guide to the Galaxy; que me atrevo a ler o Trainspotting, que me foi dado num aniversário há mais tempo do que me digno a admitir; ou que leio The Thirteenth Tale, de Diane Setterfield, que comprei exactamente porque vi metade do filme uma vez e fiquei curiosa.

Recomendações de livros e adaptações que já li e vi:
Wives and Daughters, de Elizabeth Gaskell, e mini-série
Country Doctor's Notebook, de Mikhail Bulgakov, e a primeira temporada desta mini-série
Brideshead Revisited, de Evelyn Waugh, e a mini-série (nunca o filme)
Cold Comfort Farm, de Stella Gibbons, e o filme
Rosemary's Baby, de Ira Levin, e o filme (que consiste na única obra do Polanski que alguma vez vi e verei)
Carrie, de Stephen King, e o filme