Após ter partilhado convosco um roteiro literário de Sevilha e várias livrarias de Paris, chegou a vez de Salamanca.
Salamanca é uma cidade que já visitei algumas vezes e que adoro, mas na qual nunca tinha comprado um livro. Calhou que, desta vez, e sendo que quero melhorar o meu español, quis conhecer algumas livrarias também. Na minha lista de livrarias a visitar (note-se que planeei ir a Salamanca com talvez três dias de antecedência) iam apenas duas: a Letras Corsarias e a Librería Victor Jara. Elaborei também, em cima do joelho, uma lista de quatro modestos títulos:
Patria, de Fernando Aramburu
Frida Kahlo, de María Hesse
Últimas tardes con Teresa, de Juan Marsé
La ridícula idea de no volver a verte, de Rosa Montero
Note-se, antes de mais, que qualquer bibliómano que se preze (ou mesmo qualquer turista) deve parar obrigatoriamente na Casa de las Conchas, biblioteca pública e edifício icónico da cidade...
E foi aí que começou o roteiro literário, claro, não obstante já lá ter ido mais que uma vez e nunca ter visitado a biblioteca em si (creio que vou sempre em horário de siesta). Mas também nas livrarias fomos surpreendidos quando, às 17h (pós-siesta) apanhámos a reabertura da não-planeada Librería Nueva Plaza Universitaria, de frente para a Catedral de Salamanca, que tinha não só livros académicos, como eu esperava, mas uma muito vasta selecção de literatura (a Faculdade de Letras é muito próxima e, segundo percebo, é "servida" por esta livraria), em várias línguas. Encontrei em destaque o desejado Patria, mas confesso ter achado muito caro - acabei por comprar La loca de la casa, de Rosa Montero, tendo fugido assim um pouco à minha lista semi-improvisada.
Da Victor Jara não tirei foto nenhuma, mas foi uma livraria (e papelaria) que adorei e na qual comprei o livro da María Hesse, uma biografia ilustrada de Frida Kahlo que já tinha debaixo de olho desde Sevilha. Dois andares, o segundo com uma vasta colecção de literatura infantil, um espaço agradável de uma maneira que a fachada não deixa antever, e funcionários extremamente prestáveis.
Por último, a Letras Corsarias, perto da Calle Toro, tinha um ambiente maravilhoso e uma selecção que me pareceu imensamente cuidada. Também procurei nas duas últimas livrarias pelos volumes que me faltam de Blacksad, mas, apesar da excelente selecção que tinham de banda desenhada e novelas gráficas, não consegui encontrar estes livros.
Note-se também que, nas três livrarias que visitei, não encontrei o livro desejado de Juan Marsé, apesar de ver vários outros do autor, aos quais resisti! E decidi (também por constrangimentos horários) não visitar a livraria do ECI, mas apenas estas, independentes. Feitas as contas, não me portei muito mal...?
Note-se também que, nas três livrarias que visitei, não encontrei o livro desejado de Juan Marsé, apesar de ver vários outros do autor, aos quais resisti! E decidi (também por constrangimentos horários) não visitar a livraria do ECI, mas apenas estas, independentes. Feitas as contas, não me portei muito mal...?
Não te portaste nada mal :p para quando a leitura do sobre a Frida? :D
ResponderEliminar'Note-se, antes de mais, que qualquer bibliómano que se preze (ou mesmo qualquer turista) deve parar obrigatoriamente na Casa de las Conchas, biblioteca pública e edifício icónico da cidade...' e também tentar descobrir o sapo! E o astronauta :p
Salamanca é diferente sem dúvida, muito bonita, gosto muito e gostei muito de todas as livrarias a que fomos
E o pandã de camisolas? :p
Yaaaay não me portei mal :D
EliminarNão sei, mas espero que seja para breve, quero aprender mais sobre a artista e a pessoa :p
Haha o sapo que nunca irei descobrir :o mas acabei o curso, soooo! E ganda memória fotográfica para o astronauta :p
A primeira cidade fora de Portugal a que fomos juntos :p e agora fazemos alto pandã siiiim :D