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Pretty Guardian Sailor Moon #2

A minha (óbvia) segunda incursão em mangá!


Quando me foi oferecido este volume pelo meu aniversário, soube que o tinha de ler de imediato. Continuo a rever, muito lentamente, o anime, e o ritmo dos livros continua a contrastar muito com o da série animada - mas são um belíssimo complemento um do outro.

O primeiro livro acaba num tremendo cliffhanger: a revelação que Mamoru é Tuxedo Kamen, o Mascarado. Enquanto que no anime esta revelação é profundamente dramática, no livro é chocante, mas simples: estão os dois juntos e apercebem-se da verdade. Mais que isso, aqui não há transformações para Mamoru (o fato de Tuxedo Kamen é apenas isso: um fato), que não tem quaisquer poderes e tem de confiar que Sailor Moon faça realmente as coisas.

Apesar de tudo, e porque o anime é muito mais longo, a relação deles aqui é estranha: é muito mais construída e desenvolvida no anime. Mas, ainda assim, este momento é muito bonito:


É neste livro que começamos a conhecer a Queen Metalia, a grande vilã para quem Beryl trabalha - e há um bom momento em que compreendemos as motivações de Beryl, os seus desejos, o porquê de ter despertado Metalia... e ficamos com a ideia de que poderá haver algum arrependimento.

Entra agora a minha personagem mais esperada: as Sailor Senshi falam da Sailor V! O plano maligno deste episódio envolve arcades que alugam jogos que querem sugar a energia das pessoas (não é particularmente interessante), e a figura de Sailor V fala através da máquina do jogo:


Há, depois, todo um momento muito semelhante ao que acontece no anime: Sailor Moon tenta curar as pessoas de Tóquio que foram vitimadas pelo plano de Zoisite, falha, é salva pela Sailor Venus (que é a Sailor V) - este é o momento em que ambos os trabalhos de Naoko Takeuchi se juntam, e é dramático e bem conseguido (excepto o facto de o plano de Zoisite não ser muito bom).

Conhecemos a Sailor V, o gato Artemis e temos uma surpreendente revelação...


Wait, what?!

Ler isto foi um pouco confuso e fiquei intrigada para saber o rumo que o livro iria tomar - sabia que não podia ser verdade, mas foi interessante ver uma alteração tão grande relativamente ao anime. Com Sailor Venus, temos uma revelação longa e detalhada sobre o Silver Millenium e as vidas passadas das Senshi. Creio que gostei mais desta versão do que da versão do anime. Também há momentos bonitos entre Usagi e Mamoru, que já sabem a verdade mas não têm coragem de assumir que gostam um do outro. É adorável.

Entretanto, já só resta Kunzite, que vai para a torre de Tóquio e mata pessoas pelo caminho. Presenciamos este momento romântico, em que a Sailor Moon toma conta do momento:


E, quando as Sailor Senshi se apercebem que são incapazes de vencer Kunzite, Sailor Moon pede às restantes que vão embora e protejam a Sailor Venus - que imediatamente se nega a cumprir o plano. E é quando Tuxedo Kamen se sacrifica por Sailor Moon que esta, num momento de dor e desespero, recupera as suas memórias de uma vida passada.

É ela a verdadeira princesa Serenity (mas o truque com a Sailor Venus funcionou muito bem). E o Ginzuishou (cristal prateado) aparece!

Kunzite leva o corpo do Tuxedo Kamen - Endymion, deixando Usagi a sofrer com pesadelos. Até que Luna sugere que vão até à lua, algo que fazem através de um teletransporte com arte engraçada.


E a própria lua também não fica atrás.


Há um momento "A Espada era a Lei" e, tal como no anime, as Sailor Senshi conhecem um holograma da Queen Serenity e descobrem mais sobre o Silver Millenium e o passado na lua. Esta parte está muito mais bem conseguida no livro do que no anime onde (e ao contrário do restante) teve uma sensação de apressado e incompleto.

Entretanto, e já na terra, Kunzite tenta trair a Queen Beryl e perde em batalha com as navegantes; a Queen Beryl decide criar um Mamoru mau e devolvê-lo à terra - importante, dado que Usagi ainda sofre com a falta do seu amado, ficando na cama o dia todo. O Mamoru mau decide convencer Motoki (o tipo da arcade) que é o seu melhor amigo, e começam a trabalhar juntos.


Usagi está aborrecida e decide ir jogar. Todo este capítulo é estranho, confesso. Lá, ela encontra o Mamoru mau, e fica (novamente) obcecada em ir à arcade. Não diz nada às amigas, apenas vai lá e observa o Mamoru mau. Elas demoram a intervir, há uma cena de... hipnose? e lutam umas contra as outras. Por fim, num novo cliffhanger, aparece a Queen Beryl para levar Mamoru com ela.


5/5

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