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2023 | Março

O grande plano de ter as reviews em dia até o fim de Março foi obviamente por água abaixo, mas aproveitei o #marçoilustrado para colocar em dia aquelas sobre livros ilustrados.




Comprados & Recebidos


Aproveitei uma promoção bonita de 30% em livros em inglês da Wook para comprar alguns livros infanto-juvenis que tinha debaixo de olho há já algum tempo. Recebi, de prenda atrasada de Natal/prenda adiantada de aniversário, Estes dias, de Bernardo Majer, e de um giveaway promovido pela própria autora, Lúcia Vicente, veio a edição revista e aumentada de Portuguesas com M Grande.


Também comprei, em segunda mão, um dos livros daquela icónica série que estava muito em voga há uns 10-15 anos, os 1001 before you die - mas, neste caso, os 1001 Children's Books you must read before you grow up.



Lidos


Como poderão ter acompanhado no podcast, os lidos de Março foram cinco: A Promessa, de Silvina Ocampo, O Número 73304-23-4153-6-96-8, de Thomas Ott, A Nossa Parte da Noite, de Mariana Enriquez, A Streetcar Named Desire/The Glass Menagerie/Sweet Bird of Youth, de Tennessee Williams, e o segundo volume de Verões Felizes, de Zidrou e Jordi Lafebre.


Tendo em conta o grande atraso das publicações neste blog, no seguimento de um 2022 algo atroz, é normal que a única forma de ir acompanhando as minhas leituras mais actuais seja, de momento, o podcast - Fora da Estante. Não estranhem, portanto, o desfasamento absurdo entre os livros mencionados no podcast e aqueles sobre os quais escrevo aqui.



Outros


Sou só eu que sinto que muito pouca atenção é dada à literatura infanto-juvenil? Alguns dos livros que adquiri são muito conhecidos, clássicos, premiados, mas indisponíveis (ou pelo menos, não facilmente disponíveis) em português. Gostava de, de algum modo, mobilizar para a literatura infanto-juvenil, fechar o "vácuo" entre a literatura infantil e de álbuns ilustrados e o young adult que está tanto na moda.


Não sei ainda muito bem como fazer isto, mas foi também nesse sentido que adquiri o 1001, por saber que - e apesar de o livro pecar um pouco por anglocentricidade - existem muitas obras por aí, com muito valor.



Comentários

  1. a minotauro está a reeditar(editar pela primeira vez?) os livros da colecção da Anne of Green Gables. Já estão os três primeiros disponíveis e também reeditaram Beleza Negra, esgotado há algum tempo em Portugal.

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    1. E estão a pegar nos livros da Edith Nesbit também :) a Fábula também anda a tentar qualquer coisa nos infanto-juvenis, parece-me, mas há muitas lacunas!

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  2. Eu que tenho filhos rapazes e que tentei ser muito neutra nisto do género, acho a literatura infanto-juvernil, ao contrário da infantil que é mais geral, muito focada nas meninas ou então antiquada. Os meus filhos, por exemplo, nunca gostaram de histórias de piratas ou aventuras passadas noutros séculos. Onde se nota menos a passagem do tempo, para mim, é nos livros do Roald Dahl. Eu, pessoalmente, não gosto da inocência dos livros juvenis,a que acho graça nos infantis, talvez por ter passado logos dos "Cinco" e afins para Agatha Christe e clássicos americanos e britânicos, que provavelmente não eram para a minha idade, mas me fizeram seguir outro percurso como leitora. Quando li o Jardim Secreto em adulta, foi só revirar os olhos. :D
    Paula

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    1. Bom, posso não estar a utilizar as expressões mais adequadas, ou podemos estar simplesmente a não concordar :P mas eu quando digo infanto-juvenis refiro-me àquela faixa etária 8-12. Acho que há imensos livros focados em meninas, sim, pelo menos muitos dos mais conhecidos, As Mulherzinhas, os livros da Condessa de Ségur, etc etc, mas Os Cinco (que diria que são para esses 8 anos, talvez) parecem-me neutros.

      Estou actualmente a ler o Pax, da Sara Pennypacker, e parece-me neutro, além de contemporâneo :) mas acho que é uma área dos livros que em Portugal tem ficado muito para trás; há os livros mesmo infantis, picture books, que têm tido um grande ressurgimento (do que vejo, é claro), e são sim, regra geral, muito neutros. E concordo que muita da literatura infanto-juvenil que se vê é de 1800-1900...

      Posto isto, também passei praticamente d'Os Cinco e d'As Mulherzinhas para os Capitães de Areia e não gostei do Jardim Secreto, que li aos 23 ou 24 e achei sensaborão!

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