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2023 | Outubro & Novembro & Dezembro

Outubro foi mês de Amadora BD e de muitas novidades na estante. Novembro e Dezembro foram mês de cansaço.



Comprados & Recebidos

Devido ao acumular de livros, a foto deste post não é dos livros chegados a casa durante o período referido, mas do estado da estante em Maio de 2021. Relembro que a loucura relatada abaixo se refere a três meses, sendo que Outubro é particularmente rico devido ao Amadora BD. Assim, durante Outubro e Novembro, chegaram as duas últimas remessas da nova colecção Novela Gráfica Levoir, no total de seis livros:

Primo Levi, de Matteo Mastragostino e Alessandro Ranghiasci
Léa não se lembra como funciona o aspirador, de Gwingjo e Corbeyran
Uma Metamorfose Iraniana, de Mana Neyestani
Estampas 36, de Felipe Hernández Cava e Miguel Navia
Alexandra Kim, a Siberiana, de Keum Suk Gentry Kim
O Regresso do Capitão Nemo, de Schuiten e Peeters

Chegou o La Kube de Outubro, Soleil Amer de Lilia Hassaine, o de Novembro, L'homme qui n'aimair plus les chats, de Isabelle Aupy, e o de Dezembro, Tenir sa langue, de Polina Panassenko. Numa livraria, em Novembro, cruzei-me com Algures na neve, de Linde Faas, que foi imediatamente adquirido e lido.

Para o podcast, a Editorial Presença cedeu alguns livros (para mim e para o John) pelo que, cá a casa, chegou Ao Paraíso, de Hanya Yanagihara, sendo que há anos que tenho A Little Life na estante e ainda não ganhei coragem para o ler. Consta que este é menos... trágico, digamos.

A Porto Editora, sabendo-me fã de longa data, ofereceu-me, sem eu saber, Filhos da mãe, de Álvaro Magalhães, bem como o vol. 18 de O Estranhão - alguém sabe se dá para ler sem ler os 17 anteriores, ou é hora de ir à biblioteca?

A Bertrand fez-me uma oferta generosa de livros infantis recentes, e reedições suas de livros que marcaram a minha infância: As Cenouras Assustadoras, de Aaron Reynolds e Peter Brown, Salvámos o Outono, de João Camargo e Joana Louçã, Dom Camilo e o seu pequeno mundo, de Giovannino Guareschi, e A Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Veio também o Aqui Há Gato - Almanaque de Factos Felinos, que parece delicioso para todos os que apreciem companhia felina.

Ainda sobre gatos, foi adquirido o O Natal da família Gato, de Lucy Brownridge e Eunyoun Seo, para ser lido pelo advento.

Da editora Traça veio Sutra do Deserto, de cobramor (pseudónimo do editor), ilustrado por Hugo Vieira da Silva.

Do Amadora BD, vieram o vol. 3 de Verões Felizes, A Fuga e As Giestas, de Zidrou e Lafebre, o último volume da maravilhosa série da Arte de Autor, Contos do Campo, de Lucas Almeida, Mau Género, de Chloé Cruchaudet, a belíssima adaptação de Great Gatsby por Jorge Coelho e Ted Adams, Laços, o primeiro volume que A Seita lança da Graphic MSP, e O Preço da Desonra: Kubidai Hikiukenin, de Hiroshi Hirata.

O Natal trouxe cá a casa O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar, orange, de Ichigo Takano, e The Amazing Maurice and His Educated Rodents, de Terry Pratchett.


Lidos

Outubro e Novembro, em leituras, um pouco mais comedidos. Em Outubro, terminei Anne of Green Gables, de LM Montgomery, li Lydie, de Zidrou e Jordi Lafebre, o 9º volume de Pretty Soldier Sailor Moon, de Naoko Takeuchi, e The Little Stranger, de Sarah Waters.

Em Novembro, li Frankenstein, adaptado por Georges Bess, As Cenouras Assustadoras, de Aaron Reynolds e Peter Brown, Salvámos o Outono, de João Camargo e Joana Louçã, Algures na neve, de Linde Faas e Matrix, de Lauren Groff.

Tudo isto já devidamente opinado nos dois episódios respectivos do podcast. O de Dezembro sai pelos reis.

Em Dezembro, as leituras foram, como noutros anos, ainda mais reduzidas que nos meses antes. Li The Nutcracker, The Sandman e The Mines at Falun, de ETA Hoffmann, O Natal da Família Gato, de Lucy Brownridge e Euyoun Seo, e Small Things like These, de Clare Keegan, na tentativa de leituras de Natal; e metade de O centauro no jardim, de Moacyr Scliar.


Outros

Estou a ponderar seriamente deixar de escrever no blog. 

Isto não deve surpreender ninguém, dado este post que no fundo agrupa três.

As interacções são quase nulas, já ninguém lê blogs - quem está desse lado, quanto se opõem a eu migrar definitvamente para o Instagram? Por outro lado, no instagram as interacções também são extremamente diminutas. Lembram-se quando no início do ano disse que achava que, lá por fim de Março, quiçá Junho, teria as opiniões dos lidos em 2022 todas publicadas? A motivação é tanta que, em Janeiro, isso ainda não aconteceu totalmente...



Comentários

  1. Eu gosto de ler blogs (este incluído, claro) mas percebo perfeitamente quem acaba por fazer a migração para outra redes. Não uso Instagram mas continuo a acompanhar pelo podcast, que gosto muito :)
    Bom ano e sucesso, qualquer que seja o rumo!

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    1. Obrigada, Mariana! Sim, ainda há muito quem não use o instagram e continue por aqui (ou pelo youtube) :) agradeço muito as palavras. O podcast das leituras de dezembro sai no sábado! Um bom ano! :)

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  2. Eu continuo a ler blogs, incluindo este. Confesso que, apesar de ter instagram, não é uma rede social onde me sinta tão à vontade quanto nos blogs.

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    1. Eu sigo-te por lá :) e por "aqui" também, mas acho que caio naquilo que estou a "sentir" - leio blogs (inclusive o teu) mas também raríssimas vezes comento... tenho de mudar isso!

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  3. Eu continuo a acompanhar os blogues antigos (posso chamar-te antiga?) que tenho nos meus favoritos, sempre à espera de novidades, e às vezes lá aparecem. Mas onde há interação de facto? A maioria das pessoas só anda nas plataformas para ver a paisagem, digo eu, que perco imenso tempo a escrever resenhas no Goodreads, para as quais as pessoas (quase 400 seguidores), no geral, se estão a borrifar. Por isso, sei como é ingrato. Acho que deves migrar para onde te sentires mais acompanhada, Bárbara. Dizem que é para isso que andamos por cá, "to build community". :-) Eu não tenho Instagram, porque já perco tempo valioso, em que podia estar a ler, a interagir noutros sítios.
    Paula

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    1. hahaha sou antiquíssima, este estaminé tem mais de 10 anos! sim, eu costumo ver as tuas opiniões no goodreads - deve valer pelas quantas pessoas que ainda te vão comentando, que vejo que ainda são algumas, ainda que possam ser sempre as mesmas. mas é exactamente isso - dá tanto trabalho, ninguém quer saber... entretanto há quem tire uma foto a um livro, sem qualquer opinião ou apenas uma pequena classificação, e tem às dezenas de respostas e centenas de likes. enfim. comunidade não tenho no instagram também :D sou uma pária...

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  4. Falando nas tuas leituras, gostei muito do "Little Stranger" e achei o "Matrix" espectacular, pelo que já comprei o novo da Groff, "The Vaster Wilds". Gosto de tudo o que lie da Claire Keegan, e esse é mesmo bom para o Natal. Diz o meu filho mais novo, que é o único entendido em "Estranhão" que conheço, que se deve pelo menos ler os primeiros, para perceber as dinâmicas com as outras personagens (a expressão é minha, ele disse de outra forma!)
    Paula

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    1. também adorei esses três!
      obrigada ao expert em Estranhão! se ainda não tiverem o 18, avisa-me :) ele já leu mais do Álvaro?

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    2. (A pôr comentários em dia)
      Acho que o engraçado do Álvaro Magalhães é que tem algo para todas as idades das crianças e jovens, por isso, sim, leram ambos os livros infantis dele e agora o mais novo (12 anos) já só gosta do Estranhão, mas ainda vai nos primeiros volumes, porque segue os maus exemplos da mãe e dispersa-se por outras colecções. Ah ah! O mais velho já gosta de coisas mais complexas e terminou agora a trilogia do Philip Pullman.

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    3. Eu os infantis nunca li! Quer dizer, li aqueles com um gato e situações sobrenaturais, porque descobri há uns anos que existiam e teve de acontecer.
      Li essa trilogia já nos 20s :) gostava de apreciar mais fantasia para ter gostado mais....

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  5. Continuo a acompanhar blogs, mas percebo que escrever opiniões de livros dê trabalho e seja ingrato ter poucas interacções. Não tenho instagram, mas apoio continuares na plataforma que fizer mais sentido para ti :)

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    1. sou eu no comentário acima.

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    2. Julgo que por aqui me continua a fazer algum sentido, apesar de tudo :) espero que 2024 te trate bem!

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