As últimas compras dos próximos tempos, ou o post em que me assumo Targaryen não incestuosa.
Destaques super positivos da Feira do Livro: Hora H, sempre; banca do El Corte Inglés, pela enorme selecção de Wordsworth Editions ainda mais baratas que o habitual e os espanhóis aos quais o acesso não é o mais fácil em geral; os clássicos da Porto Editora; a Leya, sempre um mundo.
Comprei mais um livro de Clarice Lispector após ter absolutamente adorado o que comprei no ano passado - é neste momento a maior inspiração na minha escrita, e é uma autora na qual quero investir mais.
Três Wordsworth: um Shakespeare, porque o meu amor anda a descobrir e adorar Shakespeare e eu só li dois e preciso claramente de mais na minha vida; um do Dickens, porque é o primeiro autor que li em inglês e preciso também de mais Dickens; e o Tristram Shandy, porque a descrição parece bastante eu, de certa maneira:
As its title suggests, the book is ostensibly Tristram's narration of his life story. But it is one of the central jokes of the novel that he cannot explain anything simply, that he must make explanatory diversions to add context and colour to his tale, to the extent that Tristram's own birth is not even reached until Volume III.
(...)
Most of the action is concerned with domestic upsets or misunderstandings, which find humour in the opposing temperaments of Walter—splenetic, rational, and somewhat sarcastic—and Uncle Toby, who is gentle, uncomplicated, and a lover of his fellow man.
Sonetos da Florbela Espanca, uma lacuna nas minhas obras portuguesas. A Porto Editora ofereceu também um pequeno livro de Georges Simenon, autor que confesso que me desperta uma certa curiosidade, como promoção do relançamento da (para mim desconhecida) Colecção Vampiro.
Da banca da Leya, um investimento também nos lusófonos: mais Mia Couto, porque todos precisamos de mais Mia Couto, tenho em crer; e Luuanda, de José Luandino Vieira, que me ficou na cabeça após uma polémica prova de cultura geral.
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