2018 | Janeiro

Decidi reorganizar o blog com um post mensal que irá resumir o que li, o que comprei e o que tenho de novo nas estantes.

Recebidos

A Livro Horizonte teve a gentileza de me enviar Pássaro que Voa, de Claudio Hochman, um livro que versa sobre a temática das migrações. Já trabalhei em Direitos Humanos e estudo actualmente Relações Internacionais, portanto a relevância do tema é para mim enorme. Ilustrado por Carlota Madeira Lopes, uma menina de 11 anos!

Da Guerra e Paz, recebi O Que Fazer, de Nikolai Chernyshevsk (Tchernichévski, no português), um livro que estava na minha wishlist há anos, e que consta ter dado o ímpeto revolucionário a Lenin. Novamente, estudante de Relações Internacionais: que mais poderia querer?

Comprados

Comprei Mulheres de Cinza, de Mia Couto, que tinha dito aqui ser uma das minhas apostas para a Feira do Livro de Lisboa. Estava a 50% no Continente, portanto achei que era uma deixa para poder começar a ler a trilogia mais cedo!

Comprei a série de livros do ursinho Petzi, de Carla e Vilhelm Hansen, em promoção na WOOK. Li alguns na minha infância, e já não os tenho - aproveitei os descontos para fazer a colecção, sem vergonha.

Também estou a fazer a colecção de Inéditos, do Expresso. Nunca tinha lido nenhum dos autores, e tenho curiosidade quanto a basicamente todos.

Lidos

Li relativamente pouco este mês. Terminei A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós, a tempo do encontro do Clube dos Clássicos Vivos. Li Os Loucos da Rua Mazur, de João Pinto Coelho, e fiquei com curiosidade quanto a Perguntem a Sarah Gross. Compra para a Feira do Livro, quiçá! Li os dois primeiros volumes da nova colecção do Expresso, o primeiro com os contos de Clara Ferreira Alves e Bruno Vieira Amaral, o segundo com contos de Afonso Cruz e João Tordo; quero ver se os leio à medida que saem. Comecei Lápides Partidas, de Aquilino Ribeiro.

Janeiro para mim foi mês de trabalhos da faculdade (fui a cerca de três aulas de cada cadeira antes de ir trabalhar para Paris dois meses, e voltei quando já tinham terminado as aulas), uma cirurgia e um pós-operatório mais chato que complicado. Ainda faltam posts sobre Paris, ainda faltam reviews de Dezembro. Tudo a seu tempo.

Outros

Fui, como disse acima, ao encontro do Clube dos Clássicos Vivos. Conheci estas meninas incríveis (e a Edite, que teve de ir embora mais cedo, para enorme pena minha):

Mafalda, Daniela, eu, Sónia, Cristina, Sandra, Carolina, Jéssica, Cláudia, Alexandra

Comecei a tentar aprender italiano (sozinha, na internet, ênfase em tentar) para ver se é em 2018 que ataco os meus Le città invisibili e Se una notte d'inverno un viaggiatore, para não contar com o Il Gattopardo do meu namorado. Comprámo-los em 2015.

Descobri também, graças ao blog da Maria do Rosário Pedreira, esta lista/directório de escritoras portuguesas de antes do séc. XX, uma preciosidade que hei de explorar melhor.