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Novas Estórias Açorianas

Novas Estórias Açorianas é um conjunto de contos que acaba por não o ser.


Isto porque cada estória é um relato quotidiano, um retrato de costumes, de comportamentos, de pessoas (mais ou menos) banais pelos Açores. E é já o segundo volume de estórias açorianas escrito por Carlos Alberto Machado.

(confesso que não li o primeiro)

Assim, estas estórias revelam as vidas de pessoas da vizinhança, através de memórias, documentos, de forma muito humana, demonstrando a importância da comunidade. Acompanhamos emigrantes (Canadá e Estados Unidos) regressados ou de férias, grupos de amigos, autarcas, um professor vindo de fora, personagens locais... todos eles vistos como que de fora, mas por quem está, na realidade, dentro.

Todas as personagens têm um nome e uma identidade, sendo mais importantes que os acontecimentos, na sua maioria corriqueiros e passíveis de acontecer noutro local que não nos Açores - em qualquer lugar em que haja vida em comunidade, talvez.

Fica uma vontade imensa de conhecer os Açores.

Olhamos os olhos de António e vemos regos de água, árvores e animais, uma casa a abraçar uma árvore forte e frondosa, um cão atento. Cores quentes e um homem de olhos verdes que é ele a caminhar a passos largos sobre a terra. O homem que é ele e que se sonha, trabalha a terra com as suas próprias mãos. Mas o que suja, alarga e fortalece as suas mãos é mais que coisa orgânica, é o próprio mundo que ele faz nascer.

3/5

Podem comprar esta edição na wook ou na Bertrand


Comentários

  1. Temos de ir aos Açores! Uma coisa que nunca farei no entanto é escrever histórias segundo o 'novo' acordo ortográfico

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