Mês de enorme desmotivação e blur mental vasto.
.
Comprados & Recebidos
Fiz anos e tive direito a umas coisinhas: de mim para mim, o há mais de dez anos desejado House of Leaves, de Mark Z Danielewski; do agregado familiar, We3, de Grant Morrison e a boxset de manga do The Legend of Zelda, de Akira Himekawa; e de amigas, a adorável História da Arte em 21 Gatos, de Nia Gould, o também muito desejado Sou um Crime, de Trevor Noah, e o Cânone, recentemente editado pela Tinta-da-China. Também deram entrada Diários de 1992, de Rosa do Rio (oferta da autora) e Plainsong, de Haruf Kent. Este último foi uma enorme supresa: veio na caixa surpresa (versão língua inglesa) da livraria Indie Not a Bookshop e a minha primeira impressão foi "nunca ouvi falar"; no entanto, quando fui adicionar ao Goodreads, vi que tinha em wishlist desde 2015...
Além disso, fomos assolados por uma loucura compradora no Awesomebooks, que ainda não deu total entrada cá em casa, mas já chegaram: Their Eyes Were Watching God e The Color Purple. Também fizemos encomenda à Arte de Autor pelo Dia Internacional do Livro, e irei começar a ler em breve O Castelo dos Animais.
Lidos
O mês começou lento, porque qualquer leitura em francês me é, ainda, lenta: Moi qui n'ai pas connu les hommes, de Jacqueline Harpman arrebatou-me completamente. Em novelas gráficas, li Aqui Mesmo, de Tardi e Forest. Também li o primeiro livro do quarteto The Giver, de Lois Lowry, e irei ler os seguintes, incluídos no meu ebook, pelo que a review (enorme, por incluir quatro livros num só post) virá posteriormente; também no digital, li a ARC do The Mad Women's Ball, de Victoria Mas, uma leitura que me foi proporcionada via NetGalley e que me prendeu de tal forma que li num instante. Para o #lerosclássicos2021, li os contos completos de Graça Pina de Morais (também válido para o #médicosescritores), e consegui ainda começar Teresa Veiga para o #12meses12portugueses (ambas as leituras enquadráveis no #abrilcontosmil).
Ler os Clássicos
Conforme dito acima, em Abril li os Contos Completos de Graça Pina de Morais. Outras leituras realizadas:
O Rapaz Perdido, de Thomas Wolfe ; Meias de Seda, de Kate Chopin ; José Matias, de Eça de Queirós ; Breakfast at Tiffany's, de Truman Capote
O tema para Maio é reciclado do ano passado, tendo sido antecipado (em 2020, foi em Junho): fantasia e ficção científica. Ainda estou a decidir se leio o The Lost World, de Arthur Conan Doyle, ou Do Androids Dream of Electric Sheep, de Philip K Dick. As recomendações que vos deixo são muito similares às do ano passado, com dois acréscimos:
1984, de George Orwell
Animal Farm, de George Orwell
A Guerra das Salamandras, Karel Capek
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Brave New World, de Aldous Huxley
The Fellowship of the Ring, JRR Tolkien (ou toda a trilogia)
Slaughterhouse-Five, Kurt Vonnegut
The Time Machine, HG Wells
Frankenstein, de Mary Shelley
Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne
Herland, de Charlotte Perkins Gilman
Outros
Confesso: perdi todo o fôlego para o podcast, pelo que estamos num pequeno hiato. Também me vou forçar a não comprar livros durante muito, muito tempo (a Feira do Livro é no fim do verão, vá).
House of Leaves e blur mental não combinam! :-) Esse é mesmo de torrar neurónios, não é?
ResponderEliminarTambém tenho esse do Kent Haruf na minha wishlist, para tirar teimas, depois de não ter ficado impressionada com Our Souls at Night.
A história de Color Purple é tão comovente; a ver se a releio.
Excelentes leituras para o teu projecto em Abril. Adoro Meias de Seda e o Breakfast, que li há pouquíssimo tempo e deu cabo de mim com aquele final.
O tema de Maio é sempre o mais complicado para mim, por isso, vou jogar pelo seguro, com o meu Rayzinho, que nunca me desilude.
Paula
é, acho que sim :) vou guardá-lo para daqui a uns meses, mas queria ler este ano!
ResponderEliminarnunca li nada do autor (daí a minha reacção inicial de "nunca ouvi falar", mas esse também tenho em wishlist. tenho muita curiosidade pelo que me terá intrigado tanto há seis anos!
esses dois são obras que, por acaso, já li. o conto da kate chopin é dos melhores que li dela, e adoro o breakfast at tiffany's :) tem, para mim, um lugar especial.
também me é um tema desafiante e complicadíssimo! é mesmo para sair da zona de conforto, aqui :)