Os seguidores de média-longa data deste blog saberão que sou fã da obra de Aaron Blabey, tendo lido Telma, o Unicórnio e Os Mauzões (cuja adaptação fui ver ao cinema e tudo).
Assim, e apesar de parecer adequado a um público (ainda) mais infantil que as séries acima mencionadas, não podia passar a oportunidade de ler Pig, o Pug, uma das obras mais conhecidas e conceituadas do autor.
A premissa é simples: o nosso protagonista é um cão pug, chamado Pig. Pig é o pug (e possivelmente o cão) mais mal educado do mundo, salientando-se, das suas características negativas, o seu extremo egoísmo. Pug é mimado e tem imensos brinquedos: ossos, bolas, brinquedos de roer.
Pig, habituado a ter tudo, não sabe partilhar - o que se revela um problema quando o seu dono decide adoptar um segundo cão, um salsicha chamado Tobias. Tobias quer ser amigo de Pig e brincar com Pig - nomeadamente, partilhar com Pig os seus brinquedos. Mas Pig não gosta de nenhuma parte desta ideia, tentando retaliar de forma egoísta.
No fim, Pig vê-se quase obrigado a ser amigo de Tobias, mas em jeito de redenção.
As ilustrações de Aaron Blabey valem sempre a pena, trazendo sempre humor extra à sua obra e tornando-a mais prazerosa para adultos (presumindo que estes não necessitam verdadeiramente de lições sobre partilhar).
Não o meu livro favorito do autor (já tem uma sequela publicada em Portugal, mas que não li), mas vale muito a pena, sempre.
Tradução de Dina Antunes.
4/5
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