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O Regresso de Telma o Unicórnio

Lembram-se da Telma?



É verdade: a adorável Telma está de volta, num livro com uma capa com ainda mais glitter!


A premissa deste livro é revelada no título, de certo modo: nesta sequela, Telma, a nossa protagonista, volta a "ser" um unicórnio, regressa à ribalta, ao barulho das luzes, etc. A verdade é que o público sentia a sua falta, e Telma reciprocava o sentimento.


Claro que a fama tinha sido difícil e tinha tido momentos muito desagradáveis - algo que criara em Telma a vontade de voltar à sua vida não-unicórnio. Mas Óscar, o seu grande amigo que sempre a apoiou, estará do seu lado, a apoiá-la na sua decisão e a ampará-la nos maus momentos.


O Óscar é um burrinho adorável, e gosto do seu papel de maior destaque neste livro. O seu afecto por Telma é enternecedor - ele é um verdadeiro amigo e mostra que sempre gostou dela como ela era, mas que também gosta dela se ela decidir tomar um novo rumo na sua vida. Ele encoraja-a a ser verdadeira consigo própria e a fazer o que a deixar feliz. É incondicional. Além disso, que importa que ela não seja um unicórnio a sério, se está feliz e faz os outros felizes? Telma aprendeu com as suas experiências anteriores e está pronta para ser ela mesma.


O texto tem rimas divertidíssimas, aliadas às ilustrações com os olhos grandes característicos da obra de Aaron Blabey (por que é que a Porto Editora parou Os Mauzões no episódio #4?) e vários detalhes engraçados que ajudam a contar a história. As cores destacam-se e são bonitas. Gosto das várias roupas que o nosso casal de equídeos vai usando.


Não é tão bom quanto o primeiro livro, mas o Óscar e a Telma têm razão numa coisa: o mundo precisa de unicórnios. E todos nós precisamos de coragem para sermos aquilo que queremos ser, mesmo quando as coisas correm mal, e tudo é mais fácil com amigos.


4/5


Podem comprar esta edição na wook ou na Bertrand

Comentários

  1. Já tens aqui três assinaturas para o baixo-assinado "Queremos o Resto dos Mauzões em Português". Fazem isto constantemente com as séries infantis...
    O 1º volume da Telma já está na próxima lista a pedir na BLX, perante o olhar muito céptico do meu filho mais novo.
    Paula

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  2. É absurdo, e é uma pena. Ainda por cima estes volumes acabam sempre num impasse...
    Compreendo, aquele glitter intimida! :)

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  3. Lembro-me da Telma claro! Uma capa com ainda mais glitter sim, algo que parecia impossível aquando da leitura do primeiro volume
    "O Óscar é um burrinho adorável, e gosto do seu papel de maior destaque neste livro. O seu afecto por Telma é enternecedor - ele é um verdadeiro amigo e mostra que sempre gostou dela como ela era, mas que também gosta dela se ela decidir tomar um novo rumo na sua vida. Ele encoraja-a a ser verdadeira consigo própria e a fazer o que a deixar feliz. É incondicional." Sou da mesma opinião, grande Óscar (mais um, nunca esquecerei o nosso colega da Caixa)
    A mensagem que este livro passa parece-me benéfica, destaco a de que se aprende com as experiências de vida (aquela aprendizagem que nunca se esquece)
    Não sei se gostei mais deste ou do primeiro volume, ainda assim a obra da qual mais gosto de Aaron Blabey é a dos Mauzões

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    Respostas
    1. Nada de errado com glitter!!!

      Grande Óscar :p também há um na Rua Sésamo... mas não é tão enternecedor quanto este

      É verdade, também há essa mensagem da aprendizagem!

      Grandes Mauzões, é uma pena o que a Porto Editora está a fazer... há dois anos que não sai um...

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    2. A Porto Editora pode não estar a editar os restantes volumes dos Mauzões por inúmeras razões, podem até não ter vendido muitos, o que, a ser verdade, é triste, porque são livros muito engraçados; as boas notícias é que poderemos sempre adquirir os livros em inglês (e de repente toda esta troca de impressões focou-se nos Mauzões e não na Telma)

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    3. é verdade, mas nem toda a gente terá a capacidade de ler em ambas as línguas, e creio que isso se aplica a muito do público alvo dos Mauzões :(
      e também verdade :p embora a Telma também mereça!

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    4. Concordo, pese embora hoje os miúdos tenham inglês logo na primária, nomeadamente a partir do 3º ano, ou seja, por volta dos oito anos de idade, o que realmente já pode parecer tarde de facto
      Temos de enviar um email à Bertrand!

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    5. À Porto Editora, no caso dos Mauzões :p abaixo-assinado!

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    6. Sim à Porto Editora, que cabeça de pato!

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