Na recta final.
A história arranca precisamente no momento em que ficáramos no quarto volume, com acção a ritmo estável e o sentimento de fim a aproximar-se (as histórias começam a convergir). Tim-21 começa a ter mais iniciativa, e o seu papel está delineado de forma interessante.
Aos poucos, os personagens que vimos a acompanhar começam a chegar ao misterioso planeta oceânico Mata (menos o Broca - continuo a adorar o Broca) para o confronto final. Todo este volume serve, de certa forma, de transição para aquele que será o grande evento final, com grande build-up e, como já estamos habituados, termina num impasse.
Tal como na obra de Karel Capek, que viria a inspirar inúmeras histórias, temos aqui o confronto do homem com o robot. É a revolta dos robots, planeada há muito; há grandes momentos neste volume, numa escala interplanetária, mas continuamos a ver o lado pessoal do conflito através dos dois TIMs.
É difícil saber que lado estará certo. Continuamos sem saber de onde vêm os Colectores e quais os seus objectivos, por exemplo. É complexo.
Os robots afirmam-se, e a arte de Nguyen conta a história, com aguarelas belíssimas e toques de cor surpreendentes. Sou assumidamente fã de Descender e não estou emocionalmente preparada para o final. É difícil acreditar que o fim está próximo, aliás - há tantas respostas em falta, e tanto que eu gostaria de descobrir e compreender sobre os personagens!
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