Junho foi um mês marcado pelo sétimo aniversário deste estaminé, bem como pelo reconhecer que as leituras não vão lá muito bem.
Comprados & Recebidos
Um único livro deu entrada cá em casa, e já no final do mês; aliás, para poucas leituras, não se justificam muitas compras, certo? O eleito foi Poesia Grega: De Hesíodo a Teócrito, edição bilingue belíssima em capa dura, com tradução de Frederico Lourenço, acabado de reeditar pela Quetzal. Quem por cá tiver andado em 2013 (ou quem quiser ir aos arquivos) saberá que já tive toda uma fase de ler gregos; aqui, o ímpeto foi retomado com a leitura de Circe.
(fiz uma encomenda à Presença que ainda não chegou)
Lidos
Sei que isto vai soar terrível e ofensivo para quem por norma lê menos do que eu, tendo em conta que eu me queixei de andar pouco motivada para a leitura, logo, a ler pouco - verdade seja dita, e muito graças a arte sequencial, consegui encaixar algumas leituras neste mês. A leitura para o #lerosclássicos foi We, de Yevgeny Zamyatin; ainda na ficção comum (prosa, se preferirem), consegui encaixar Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, e Circe, de Madeline Miller.
Nas novelas gráficas e BD, li o primeiro volume de Druuna: Morbus Gravis / Delta, o último volume de Jessica Jones: o regresso do Homem-Púrpura, o sétimo e penúltimo volume de Harrow County: as trevas aproximam-se, o quinto (também penúltimo) de Descender: ascenção das máquinas e o primeiro volume de Criminal, da dupla Brubaker e Phillips, com os arcos Cobarde e Lawless.
Ler os Clássicos
O tema do mês de Junho era um livro de fantasia/sci-fi, sendo que eu li o We; foi um mês com dificuldades de encaixe de leituras para muita gente (acho que já estamos todos saturados de toda esta situação), mas outras obras lidas foram:
O tema para Julho é aquele que é dos mais desafiantes da lista, segundo várias das poucas pessoas que sei que estão a participar: um clássico asiático ou africano. Aqui, não pretendo um livro que se passe em África ou na Ásia, escrito por um europeu ou norte-americano, mas sim um livro escrito por um nativo, se é que isto faz sentido. Vou ler Cry, the Beloved Country, de Alan Paton.
Sugestões de livros que já li:
Nós Matámos o Cão-Tinhoso, de Luís Bernardo Honwana
Luuanda, de José Luandino Vieira
A Arte da Guerra, de Sun-Tzu
Sugestões de autores/obras que nunca li, porque as outras são demasiado poucas:
Yukio Mishima
Junichiro Tanizaki
Chinua Achebe
The Epic of Gilgamesh (mega clássico)
Nadine Gordimer (alguma da sua obra mais antiga)
Murasaki Shikibu (mega clássico pt 2)
Chiquinho, de Baltasar Lopes
Os Flagelados do Vento Leste, ou Chuva Braba, de Manuel Lopes
Claro que há muitos mais, que há inúmeras possibilidades; mas eu sou ignorante, e quero aprender mais.
Outros
O blog fez sete anos. Viram?
(fiz uma encomenda à Presença que ainda não chegou)
Lidos
Sei que isto vai soar terrível e ofensivo para quem por norma lê menos do que eu, tendo em conta que eu me queixei de andar pouco motivada para a leitura, logo, a ler pouco - verdade seja dita, e muito graças a arte sequencial, consegui encaixar algumas leituras neste mês. A leitura para o #lerosclássicos foi We, de Yevgeny Zamyatin; ainda na ficção comum (prosa, se preferirem), consegui encaixar Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, e Circe, de Madeline Miller.
Nas novelas gráficas e BD, li o primeiro volume de Druuna: Morbus Gravis / Delta, o último volume de Jessica Jones: o regresso do Homem-Púrpura, o sétimo e penúltimo volume de Harrow County: as trevas aproximam-se, o quinto (também penúltimo) de Descender: ascenção das máquinas e o primeiro volume de Criminal, da dupla Brubaker e Phillips, com os arcos Cobarde e Lawless.
Ler os Clássicos
O tema do mês de Junho era um livro de fantasia/sci-fi, sendo que eu li o We; foi um mês com dificuldades de encaixe de leituras para muita gente (acho que já estamos todos saturados de toda esta situação), mas outras obras lidas foram:
A Máquina do Tempo, HG Wells ; Alice in Wonderland, de Lewis Carroll ; 1984, de George Orwell ; As Maçãs Douradas do Sol, de Ray Bradbury ; The Master and Margarita, de Mikhail Bulgakov ; Kindred, de Octavia Butler ; Herland, de Charlotte Perkins Gilman
O tema para Julho é aquele que é dos mais desafiantes da lista, segundo várias das poucas pessoas que sei que estão a participar: um clássico asiático ou africano. Aqui, não pretendo um livro que se passe em África ou na Ásia, escrito por um europeu ou norte-americano, mas sim um livro escrito por um nativo, se é que isto faz sentido. Vou ler Cry, the Beloved Country, de Alan Paton.
Sugestões de livros que já li:
Nós Matámos o Cão-Tinhoso, de Luís Bernardo Honwana
Luuanda, de José Luandino Vieira
A Arte da Guerra, de Sun-Tzu
Sugestões de autores/obras que nunca li, porque as outras são demasiado poucas:
Yukio Mishima
Junichiro Tanizaki
Chinua Achebe
The Epic of Gilgamesh (mega clássico)
Nadine Gordimer (alguma da sua obra mais antiga)
Murasaki Shikibu (mega clássico pt 2)
Chiquinho, de Baltasar Lopes
Os Flagelados do Vento Leste, ou Chuva Braba, de Manuel Lopes
Claro que há muitos mais, que há inúmeras possibilidades; mas eu sou ignorante, e quero aprender mais.
Outros
O blog fez sete anos. Viram?
Eu continuo aqui de pedra e cal, a cumprir os desafios. Sim, sou sempre aquela que conclui/paga/entrega às 23h59 do final do prazo, mas enfim... Li "As Maçãs Douradas do Sol" do Ray Bradbury, um livro de contos de que gostei mesmo muito.
ResponderEliminarEsse livro do Paton marcou-me muito quando o li em adolescente, quando o Apartheid ainda existia e me despertou para essa realidade.
Paula
Vou já, já editar para acrescentar :)
EliminarO Apartheid ainda era um facto quando eu nasci, mas não tenho qualquer memória da sua existência ou da dissolução do sistema. Claro que os efeitos ainda se sentem na África do Sul, uns 25 ou 26 anos volvidos. Na verdade, quantos Apartheids informais não existem ainda... estou muito curiosa com o livro e com o quão relevante será ainda hoje.
Bom dia!!
ResponderEliminarAntes de mais parabéns pelo aniversário do blog!!
Cá por casa a leitura anda mesmo escassa...
Beijos e abraços.
Sandra C.
bluestrass.blogspot.com
Obrigada :) estes tempos andam difíceis, não é? :(
EliminarEsse volume de Poesia Grega é tão bonito :)
ResponderEliminarAinda assim, não perdoo o Frederico Lourenço por ter passado a usar Odisseu em vez de Ulisses xD
Do que sei - e pode estar errado - Odisseu é o nome grego, Ulisses o romano. Logo, o correcto (mesmo que nos seja menos "familiar") seria sempre Odisseu... não?
EliminarDe resto: estou a ler aos poucos, um poeta de cada vez, e estou a gostar. Reforça a minha vontade de ler a Teogonia!
EliminarSim, é isso mesmo, é o mais correcto a utilizar, mas acho o nome Ulisses mai' bonito xD
EliminarMuitos parabéns pelos 7 anos do blogue!
ResponderEliminarO meu desafio de junho só ficou concluindo há dois dias, no último mês as minhas leituras ficaram mesmo a acumular pó na mesinha. Fica aqui o link, https://queirosiana.blogs.sapo.pt/herland-1915-charlotte-perkins-gilman-152272
Entretanto, o livro que encomendei para o desafio de julho, Things Fall Apart de Chinua Achebe, está francamente atrasado, vou procurar uma alternativa na estante.
Boas leituras!
Boa, vou ler o post e adicionar aqui à listinha :)
EliminarAnda imensa coisa com atraso, não anda? Encomendei um livro no Book Depository há bem mais de duas semanas e ainda não há sinal dele...
Obrigada! :)