É sempre bom voltar à vida complicada e sombria de Jessica Jones.
Jessica Jones é uma personagem interessante, cheia de falhas e completa - uma personagem fácil de gostar, que outrora foi super-heroína e agora é detective privada. Neste segundo volume, Jessica está a tentar arrumar a sua vida pessoal extremamente caótica enquanto investiga um caso lucrativo a pedido da anterior directora da SHIELD, Maria Hill.
E, tratando-se de Jessica Jones, claro que a investigação não é fácil. Alguém está a tentar matar Maria Hill, e Jessica tem de tentar compreender quem e porquê, vendo a sua própria vida ameaçada no processo. Tanto Jessica como Maria estão à procura de algum tipo de redenção - assim, e apesar de um aparente conflito de interesses, Jessica compreende o ponto de partida de Maria Hill. Além de precisar do dinheiro.
Jessica continua a precisar de se reconciliar com Luke Cage, mais não seja para bem da filha de ambos. As interacções entre os três são maravilhosas, mas ainda acho que Luke está a ser desnecessariamente idiota com Jessica (ou pode ser por eu não ter o contexto de histórias passadas e ter um bias tremendo a favor de Jessica Jones - mas que posso fazer, quando a adoro?). Quando a relação deles não é terrível, e apenas visivelmente complicada, chega a ser doce.
Continuo a apreciar muito a arte. Neste volume em particular, ajuda e muito a ligar-nos a ambas as mulheres - Jessica e Maria -, fazendo um tremendo conjunto com a narrativa. Complementa muito bem uma história sombria repleta de personagens misteriosas com segredos obscuros. E uma grande e importante menção à arte de Javier Pulido no flashback de Maria Hill!
Novamente: há muito backstory e muitas referências que eu não tenho, mas sinto que Bendis é bom a contextualizar e a dar a entender que esse passado não é essencial (ou mesmo super relevante) para apreciar a história que temos em mãos. Mas isto é óptimo e mal posso esperar pelo terceiro e último volume para chegar ao culminar da história!
5/5
Jessica continua a precisar de se reconciliar com Luke Cage, mais não seja para bem da filha de ambos. As interacções entre os três são maravilhosas, mas ainda acho que Luke está a ser desnecessariamente idiota com Jessica (ou pode ser por eu não ter o contexto de histórias passadas e ter um bias tremendo a favor de Jessica Jones - mas que posso fazer, quando a adoro?). Quando a relação deles não é terrível, e apenas visivelmente complicada, chega a ser doce.
Continuo a apreciar muito a arte. Neste volume em particular, ajuda e muito a ligar-nos a ambas as mulheres - Jessica e Maria -, fazendo um tremendo conjunto com a narrativa. Complementa muito bem uma história sombria repleta de personagens misteriosas com segredos obscuros. E uma grande e importante menção à arte de Javier Pulido no flashback de Maria Hill!
Novamente: há muito backstory e muitas referências que eu não tenho, mas sinto que Bendis é bom a contextualizar e a dar a entender que esse passado não é essencial (ou mesmo super relevante) para apreciar a história que temos em mãos. Mas isto é óptimo e mal posso esperar pelo terceiro e último volume para chegar ao culminar da história!
5/5
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